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Pedreiro consegue 1ª certidão de nascimento aos 52 anos no Piauí

Foto: divulgação DPE-PI

Um pedreiro no Piauí conseguiu a primeira certidão de nascimento aos 52 anos. O registro de Paulo Antônio Pereira da Silva foi possível por meio da Defensoria Pública do Estado do Piauí. Emocionado, ele afirmou que hoje é uma pessoa feliz e agora planeja reconhecer a paternidade dos três filhos- que foram registrados só no nome da mãe por falta da documentação, além de oficializar a união com a esposa.

Paulo Antonio nasceu em José de Freitas, a 55 Km de Teresina, mas nunca teve o nascimento registrado. “Segui na vida como um cidadão honesto, mas sem nenhum direito assegurado. O ser humano sem documento não é um cidadão”, disse o pedreiro.

Sem acesso aos estudos, Paulo trabalha, desde cedo, como diarista na construção civil e foi assim que ajudou na criação dos três filhos de 20, 15 e 10 anos de idade.

O contato com a Defensoria Pública veio a partir de um trabalho realizado em Teresina, no qual a pessoa que o contratou, ao tomar conhecimento de situação, o encaminhou para atendimento na instituição.

 

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Após todo o trâmite processual, Paulo Antônio recebeu, nesta quarta-feira (21), a tão sonhada documentação.

“Sempre fui uma pessoa honesta, criei meus filhos dessa mesma forma, mas sempre senti a falta dos documentos, principalmente quando meus filhos chegaram na idade de ir para escola. Os colégios pediam, e como eu não podia registrar, minha mulher fez o registro só em nome dela. Também nos casos de saúde, os documentos fizeram falta nesses atendimentos. Hoje estou muito feliz porque a Defensoria Pública me garantiu esses documentos”, afirma Paulo Antônio, que agora também irá fazer o reconhecimento de paternidade dos três filhos, assim como oficializar a união com a esposa.

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Foto: divulgação DPE-PI

A defensora pública Patrícia Monte destaca a atuação da Defensoria Pública para garantir cidadania às pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade.

“Diariamente temos várias demandas por solicitação da documentação civil básica, cuja falta, infelizmente, é uma constante na nossa população. A Defensoria Pública, depois de fazer uma busca em todos os cartórios e propor uma ação de suprimento de registro civil, possibilitou que ele conseguisse a primeira certidão. A partir daí, encaminhamos ao Instituto de Identificação para que conseguisse o registro civil. A Defensoria Pública faz a busca ativa das pessoas que estão sem documentação e se encontram em situação de vulnerabilidade, aqui são encaminhados todos os procedimentos para termos a certeza de que vão receber seus documentos. A Defensoria faz isso todo dia pelo cidadão”, destaca Monte.

 

 

Fonte: Cidade Verde

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