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Piauí cresce em renda, educação e longevidade, aponta estudo do IPEA

ipea

Imagem ilustrativa

Estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) revela crescimento do desenvolvimento humano no Piauí entre 2016 e 2017. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Piauí avançou de 0,690 para 0,697 no período. Apesar da alta, o número fica atrás apenas do Maranhão, que atingiu 0,687, e de Alagoas, que ficou estável em 0,683. O estado permanece no grau “médio”, mas registrou crescimento em todos os quesitos pesquisados.

Educação

O maior destaque do Piauí nessa pesquisa foi no quesito IDHM Educação, no qual o estado teve o segundo maior crescimento (3,7%), atrás apenas do Amazonas (4,3%), porém, permanece dentro do “médio desenvolvimento”. A nota do estado saltou de 0,598 para 0,666 no período, deixando para trás Pará, Bahia, Sergipe e Alagoas

grafico educacao

Longevidade

Em relação à longevidade (IDHM-L), Maranhão, Piauí e Rondônia apresentaram os menores valores para a esperança de vida ao nascer: 70,85 anos, 71,23 anos e 71,53 anos, respectivamente.

Mas o Piauí apresentou melhora entre 2016 e 2017, subindo sua nota de 0,771 para 0,755 no período. O estado é considerado em “alto desenvolvimento” em relação à Longevidade.

mapa longevidade

Renda

Em relação à renda, o Piauí também apresentou crescimento: passou de 0,666 para 0,724, se mantendo à frente do Maranhão (0,711) e do Alagoas (0,710).

Brancos e negros

A pesquisa detalha os números por cor da população nos estados brasileiros. Em todos os quesitos, o desenvolvimento humano dos brancos é maior que o dos negros, pelas menores oportunidades. Isso acontece em todas as unidades da Federação. Veja no quadro:

diferencas por cor

Homens e mulheres

No Piauí, os índices de desenvolvimento relacionados à Educação e Longevidade são maiores entre as mulheres. Já no quesito da Renda, os homens superam as mulheres. Veja no quadro:

diferencas por

O Piauí, segundo a pesquisa, é o segundo estado quanto à maior diferença entre homens e mulheres.

“Os homens registram resultados inferiores aos das mulheres em todo o país; apenas São Paulo (0,819) possui IDHM-E na faixa de muito alto para homens e mulheres. Os estados que apresentaram maiores diferenças entre homens e mulheres foram: Tocantins, com 0,113 de diferença; Piauí, com 0,088; e Maranhão, com 0,083”, diz a pesquisa do IPEA.

Fonte: Cidade Verde

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