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Piauí fará venda de terras e imóveis para cobrir gastos com previdência

Arrecadação do estado não consegue cobrir déficit de R$ 60 milhões ao mês.
Ideia é arrecadar recursos para financiar setor e criar um fundo de pensão.

seadfranzesilvaPor não conseguir cumprir o pagamento dos gastos com a Previdência Social, o que tem gerado um déficit ao erário de cerca de R$ 60 milhões por mês nessa área, o governo do Piauí criou uma alternativa para poder arrecadar recursos que devem servir para o financiamento e criação de um fundo de pensão. A estratégia é vender terras na região do Cerrado Piauiense e imóveis que são patrimônio do estado.

Conforme o secretário de administração do estado, Franzé Silva, o que o estado arrecada mensalmente não consegue pagar os gatos que são feitos no setor da previdência. Para ele, esta seria uma forma de evitar que se cubram gastos de um setor retirando recursos de outra política pública, como a educação, saúde e segurança.

“O momento que vive a previdência do Piauí não é diferente do que vive outro estado, ou mesmo a união. Tem um déficit (no setor) e esse déficit é basicamente bancado pelo erário. Essa proposta seria uma das ideias que estão no conjunto de medidas e elas serão trabalhadas para evitar que aconteça no Piauí o que acontece em outros estados, que tiveram um déficit previdenciário crescente por não terem tomado medidas preventivas levando o desequilíbrio das contas”, disse.

A intenção, de acordo com o superintendente da previdência estadual, Marcos Stainer, é negociar as terras e imóveis que estão ociosos. Essa estratégia foi definida ainda no ano passado e depois de um levantamento dos bens do estado, uma lista do que deve ser vendido já foi elaborada. O superintendente garante que escolas e imóveis da saúde não estão nesta lista.

“Não haverá venda de nenhuma escola e nenhum posto de saúde do estado. É uma premissa já imposta. Estamos na primeira fase que é a venda dos imóveis. Já temos uma lista de quais são  e a gente tem esse controle, tanto os que possuem registros regularizados ou não. O próximo passo é verificar qual desses imóveis e terras estão aptos para venda”, disse.

Fonte: G1 PI

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