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Piauiense é preso após ficar 26 anos foragido e vai a júri popular em Brasília

O lavrador Gildenor do Nascimento, de 53 anos, é suspeito de assassinar um colega de trabalho no ano de 1990, em Brasília. Ele é considerado foragido da Justiça há 26 anos, já que desde o crime ele deixou Brasília e retornou para sua cidade natal, o município de Santa Luz, no Piauí, onde residia com a família.

Gildenor foi preso no mês passado em Santa Luz e está na Penitenciária de Bom Jesus à disposição da Justiça de Brasília e vai a júri popular.

A denúncia foi oferecida em 1994 e, neste ano, ocorreu à renovação do decreto de prisão preventiva, sendo enviado o precatório para a comarca de Cristino Castro. Gildenor foi denunciado por homicídio qualificado.

De acordo com o advogado defesa, Silas Barbosa de Menezes, Gildenor agiu em legitima defesa, pois a vítima teria, inicialmente, o agredido por conta de um desentendimento; na época, ambos trabalhavam em uma empresa de frango.

“A denúncia foi oferecia em 1994, quando houve a primeira suspensão do caso. O crime ocorreu em 1990. A família sabia do que havia ocorrido, mas ele, por se tratar de um grau de estudo necessitado, entendia que já estava tudo esclarecido e fora de qualquer pena. Ele foi considerado foragido porque o local de residência era incerto e não sabido em Brasília muito embora ele tenha retornado para a sua cidade natal, para chácara da família. Ele, inclusive, fez vários empréstimos em bancos com vista de desenvolver sua atividade econômica aqui. Fato que descaracteriza qualquer tentativa de se esconder da justiça.”, relatou Silas.

De acordo com o advogado, Gildenor aguarda julgamento em Bom Jesus para deixa-lo o mais próximo possível dos parentes já que é casado e possui sete filhos, seis deles nascido no Piauí após o crime.

“Ele já foi pronunciado, só falta à designação do Júri, que deve ser em agosto ou setembro. A minha primeira atitude foi mantê-lo perto dos familiares até o julgamento do caso e, só então, será recambiado para Brasília. Ele ficou surpreso com a prisão e a família assustada, pois pensava estar tudo esclarecido”.

O Crime 

O advogado Silas Menezes relatou que houve uma discussão entre suspeito e vítima por causa de um jogo.

“Ele alega que foi agredido por esse cidadão, e que ele usou uma faca, que estava na mesa, para se defender da agressão. O cara era muito mais forte que ele. O outro veio para cima dele para atingi-lo. Eles trabalhavam juntos. Houve esse dissentimento por causa de um jogo e em ato contínuo a vítima tentou agredir”, disse o advogado.

 

Fonte: Cidade Verde

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