A Polícia Civil de Oeiras aderiu a greve da categoria, paralisando suas atividades por tempo indeterminado. Durante esse período serão atendidas apenas ocorrências de crimes de homicídios, latrocínio na forma tentada ou consumada, crimes hediondos ou equiparados e crime contra idosos, crianças e adolescentes.
Os demais serviços estarão suspensos até que seja decidido pelo sindicato da classe, em relação a normalização da rotina de atendimentos ao público.
Um grupo de representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiro e Agentes Penitenciários do Piauí reuniram-se hoje pela manhã, 03, em frente ao Palácio de Karnak em um novo ato de protesto por reajuste salarial. De acordo com os servidores, há mais de três anos a classe não tem aumento concedido pelo Governo.
Além do reajuste salarial, os servidores alegam que os policiais militares estão sobrecarregados devido ao baixo efetivo e a longa jornada de trabalho que eles precisam cobrir.
“Estamos aqui para fazer valer a nossa voz, tentando fazer com que a opinião pública enxergue essa ausência da valorização dos profissionais militares estaduais e estamos aqui exigindo, sim, uma política de reajuste salarial que há três anos estamos tentando provocar”, disse o Capitão Anderson, presidente da Associação dos Bombeiros e Policiais Militares do Piauí.
De acordo com os agentes, ele já encaminharam uma planilha com as propostas de reajuste salariais até o ano de 2020. Em uma assembleia preliminar, os policiais civis já iniciaram nesta terça-feira a greve e as demais categorias também podem aderir.
O governo do estado tem até sábado (07/04) para encaminhar as propostas de reajustes salariais para a Assembleia Legislativa.
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