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Policia Civil deflagra operação para investigar pedofilia e exploração sexual em Picos

Reprodução
images 5A Polícia Civil de Picos realizou nesta quarta-feira (21), a Operação Verdades que teve como objetivo a investigação de crimes de pedofilia e de exploração sexual de crianças e adolescentes no município. Um promotor de eventos, dono de uma empresa de modelos da cidade, foi o principal alvo da ação. O nome dele não foi revelado para não atrapalhar as investigações.

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão na residência e na sede da empresa do promotor investigado, com o objetivo de apreender dispositivos informáticos para serem periciados e conseguir mais provas dos crimes.

Até o momento já foram constatadas as práticas dos crimes previstos no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), nos artigos 241-B e 241- D: aquisição de fotografia com cena pornográfica envolvendo criança e assédio de criança com o fim de com ela praticar ato libidinoso, tendo como vítima uma criança de 11 anos de idade. Segundo a polícia, o investigado se utilizou dos serviços prestados por sua empresa para assediar a menor.

O delegado Jonatas Brasil, da Delegacia Regional de Picos, disse ao GP1 que foi pedida a prisão preventiva do empresário, mas o juiz negou o pedido: “Foi representada a prisão preventiva dele e o promotor de Justiça deu parecer favorável, mas o juiz não concedeu, concedeu apenas os mandados de busca e apreensão”.

“Ele já esteve aqui na delegacia, cumprimos mandados de busca na empresa dele, na casa dele, o que foi aprendido vai ser periciado, ele foi conduzido para a delegacia, foi interrogado e confessou a prática do crime, mas a investigação continua”, declarou.

O delegado disse que vai pedir a prisão novamente: “Eu vou esperar a perícia nos celulares e vou encaminhar tudo para o juiz pedindo novamente a prisão preventiva dele”.

A polícia está investigando também a existência de uma rede de exploração sexual na região. “O alvo a princípio era somente ele, mas a gente tem informações de que há uma rede de exploração de meninas aqui, de exploração sexual, inclusive com [participação de] empresários, pessoas envolvidas com a política e temos que nos aprofundar nessa investigação”, finalizou.

G1

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