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Polícia descarta veneno e diz que líquido que matou criança é incomum

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Imagem: G1 Piauí

A morte de uma garota de 10 anos no final do mês de abril ainda gera diversas indagações. A criança foi internada em estado grave no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) após sofrer intoxicação por ingerir líquido de origem ainda duvidosa durante ritual de umbanda. Quase 60 dias após a morte, não existe um laudo conclusivo sobre o material. A única certeza, diz a Polícia Técnico-Científica do Piauí, é que não há presença de veneno.

Testes foram feitos pelo Instituto de Criminalística do Piauí em parceria com universidades públicas com o objetivo de identificar o que há de fato no líquido usado durante ritual religioso e que provocou a morte da menina. Entretanto, os resultados não foram conclusivos. Algumas instituições laboratoriais do país se recusaram a realizar a análise da substância, segundo Antônio Nunes, diretor do instituto.

“As substâncias encontradas não são comuns. Então, este material não é analisado em ambientes de perícia criminal e poucos locais fazem. Temos um resultado preliminar, mas que ainda não é suficiente para divulgar o laudo”,destacou Antônio Nunes.

Ainda de acordo com ele, não é possível dar um prazo de quando o resultado da análise será divulgado.

Imagem: Beto Marques/G1

Imagem: Beto Marques/G1

“As substâncias encontradas não são comuns. Então, este material não é analisado em ambientes de perícia criminal e poucos locais fazem. Temos um resultado preliminar, mas que ainda não é suficiente para divulgar o laudo”,destacou Antônio Nunes.

Ainda de acordo com ele, não é possível dar um prazo de quando o resultado da análise será divulgado.

“Até mesmo a Unicamp, que é uma das referências nacionais, se recusou a fazer a análise. Já fomos criticados por setores da sociedade. No entanto, eles não sabem o que está acontecendo aqui com esse caso. Não é tão simples quanto se imagina. Veneno já foi descartado, mas tem outras coisas. Foi encontrado algo, mas não posso dizer sem ter um laudo para atestar isso”,
frisou o diretor de polícia técnico-científica responsável pelas investigações.

Entenda o caso
A criança de 10 anos foi internada no HUT no mês de abril com marcas de tortura e intoxicação. Ela ficou em coma e sem apresentar nenhum tipo de reação por cerca de duas semanas. A menina teria participado de um ritual religioso na zona rural de Timon, no Maranhão. A garota não resistiu e faleceu no dia 28 de abril.

O diretor do hospital Gilberto Albuquerque, informou que a criança havia entrado em um quadro de insuficiência renal com posterior falência múltipla dos órgãos. Ela faleceu após parada cardíaca.

A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente passou a investigar o caso. Para a polícia, os pais da vítima relataram que frequentavam um salão de umbanda em Timon, no Maranhão, para tratar a asma da filha e pagariam R$ 3 mil pelo tratamento. A mãe prestou depoimento e chegou a confessar ter dado a bebida para a menina.

Fonte: Floriano News

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