O Sindicato dos Policiais Civis (Sinpolpi) marcou para às 9h desta quarta- feira (03) uma assembleia geral da categoria para discutir o futuro do movimento grevista deflagrado na madrugada de ontem (02). Na reunião, os policiais vão decidiu se mantêm ou não o movimento, já que o Governo sinalizou que não vai sentar com os policiais para negociar enquanto eles estiverem parados.
De acordo com o presidente do Sinpolpi, Constantino Júnior, o Governo, através do delegado-geral Riedel Batista, informou que para voltar a negociar as reivindicações dos policiais civis, é necessário que eles voltem ao trabalho. “Nos encontramos com o delegado na Secretaria de Administração e ele nos passou essa informação. Então, agora, vamos nos reunir todos em frente à Delegacia-Geral para decidir qual o próximo passo vamos realizar”, disse o presidente.
O Governo tem analisado dados referentes sobre o impacto das reivindicações dos policiais civis nos recursos financeiros do Estado e por isso ainda não apresentou uma contraproposta. A ODIA, o secretário de Administração Franzé Silva tem dito que espera um acordo no decorrer da semana e que o Estado avalia os gastos com vistas em dois pontos. Um deles é a atual situação financeira do Estado. A segunda é referente aos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
A ODIA, o presidente do Sinpolpi informou o ponto mais importante da reivindicação dos policiais civis. “O Governo deve encaminhar a Assembleia Legislativa um Projeto de Lei instituindo uma relação em que o menor subsídio dos policiais civis chegue a 45% do maior subsídio da instituição que atualmente pertence aos delegados”, diz o presidente.
Jornal O DIA