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Presos denunciam maus tratos, oferta de comida crua e pedem livros para OAB

Integrantes da Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) recebeu denúncias de maus tratos, de falta de atendimento médico, alimentação de péssima qualidade e represália de agentes contra presos dentro da Casa de Detenção Provisória de Altos.

Os integrantes da Comissão de Direitos Humanos constataram a superlotação do presídio  com celas sem colchonetes.

“A água para o consumo é armazenada em garrafões com fundo quebrado ou depositadas em garrafas de água sanitárias reaproveitadas à temperatura ambiente”, diz o relatório.

A presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Conceição Carcará disse que constatou a falta de atendimento médico e verificou no local que boa parte dos detentos apresenta dermatites tópicas (coceiras) por todo o corpo. “Alegam ainda que não estão tendo acesso  às medicações de uso contínuo que os familiares levam, sobretudo às medicações de tratamento psiquiátrico”.

Falta de livros

Ao conversar com os presos, a comissão recebeu pedidos para que a Casa de Detenção tenha livros para leitura.

O relatório diz ainda existe um caso de um detento que está há 7 meses sem visita por não ser casado com sua companheira com registro civil.

“Foi possível constatar superlotação com celas pequenas com capacidade mínima e falta de colchonetes”.

O documento informa ainda que existem diversos relatos de agressão por parte dos agentes penitenciários com casos até com deslocamento de membros do corpo como braços e maxilar.

Comida crua e estragada

Os relatos dos presos são de que em determinado dia comidas estão sendo servidas mal cozidas e que foram rejeitadas pelos detentos.
Que a alimentação só veio adequada nos três primeiros dias após a visita, retorno ruim nas outras datas, tendo dias em que fora entregue com ingredientes estragados e não aceito pelos detentos”.

Sejus esclarece:

A Secretaria de Estado da Justiça esclarece que não recebeu nenhuma denúncia de maus tratos na Casa de Detenção Provisória Cap. Carlos José Gomes de Assis, em Altos. A Secretaria reitera ainda que a unidade penal possui atendimento da equipe da Política Nacional de Atenção com profissionais e nutricionista para o acompanhamento das refeições feitas e servidas aos reeducandos.

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Fonte: Cidade Verde

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