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Processo envolvendo clipe de Ludmilla tem acusação de assinatura falsa

A cantora Ludmilla responde na Justiça do Rio de Janeiro um processo por danos materiais e morais em razão de uso indevido de imagem. A família de uma idosa, moradora da Rocinha, alega que não houve uma autorização para que a imagem da senhora fosse veiculada no clipe “Rainha da Favela”.

O processo acaba de ganhar um contorno inusitado depois que o Ludmilla apresentou um documento, que supostamente seria a assinatura da idosa autorizando a veiculação da sua imagem.

Alegação da família

A família alega que o documento apresentado nos autos processuais por Ludmilla é falso e pede uma perícia tendo como base a assinatura da idosa em seu registro de identidade. Ludmilla gravou o clipe “Rainha da Favela” na comunidade da Rocinha. O clipe contou com a participação de outras cantoras como Tati Quebra Barraco, Valesca Popozuda, MC Carol e MC Kátia.

O processo foi aberto pela família da idosa Maria das Neves da Costa Pereira, que alega que a imagem da idosa foi indevidamente usada. A ação afirma que Maria teria Alzheimer, e que a veiculação da sua imagem no trabalho não contou com sua anuência ou qualquer autorização da família. O clipe mostrou Maria das Neves parada, em pé, na frente de uma loja comercial, e em seguida seu rosto aparece bem próximo no filme.

Felipe Sassi Ribeiro, produtor do clipe,  apresentou um documento, pelo qual a idosa teria autorizado a produção a utilizar sua imagem. 

Idosa constrangida

Ao longo do processo, a família da idosa ainda acusou as cantoras de terem um “comportamento vulgar” no clipe.

“Ocorre que a utilização da imagem da Sra. Maria das Neves neste tipo de clipe musical relacionado ao FUNK, cujo gosto, respeitado o entendimento em sentido contrário, além de ser altamente duvidoso, se mostrou de todo indevida. A uma porque este gênero musical retrata um comportamento visivelmente vulgar por parte dos “artistas”, e duas porque ter a imagem de sua esposa e mãe vinculada ao FUNK, atingiu fortemente sua família, que ficou profundamente ofendida com o uso não autorizado desta imagem para fins comerciais.”, diz um trecho do processo.

O processo também ressalta que a imagem da idosa atrelada ao gênero musical a constrangeu perante sua religião. A peça processual pede a condenação de Ludmilla e um pagamento a título de danos morais no valor de R$ 200 mil.

Processo tem acusação de assinatura falsa

Em sua defesa, a cantora Ludmilla argumentou por meio do seu advogado que a veiculação da imagem da idosa no clipe teria sido “decorrente da autorização que a mesma concedeu ao produtor do referido vídeo clipe, Felipe Sassi Ribeiro, e apresentou um documento, pelo qual a idosa teria autorizado a produção a utilizar sua imagem.

 

 

 

 

 

 

 

Meio Norte com informações Lo Biano/ IG

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