De acordo com Paulina Almeida, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí (Sinte-PI), as atividades serão paralisadas em toda a rede pública de ensino básico, empenhada na luta pela valorização dos profissionais da educação pública estadual e em defesa do reajuste salarial de 4,17% para ativos e aposentados, mudanças de classe e nível, reenquadramento, celeridade nos processos de aposentadoria, da melhoria de infraestrutura das escolas e de 60% do Fundef para o magistério.
“Nossos direitos não podem ficar refém da má gestão dos governos. Os direitos dos trabalhadores em educação devem ser prioridades. É um compromisso social em um governo progressista”, disse Paulina.
A manifestação também se insere nas ações que serão realizadas nesta data pelos trabalhadores em educação de todo o Brasil, em defesa do Fundeb permanente e com mais recursos da União.
Ainda de acordo com a presidente do Sinte, o governo convidou a categoria para uma reunião. “O governador nos recebeu no dia 25 desse mês e ficou de uma equipe do governo nos receber hoje. Estamos querendo um diálogo para que as reivindicações sejam atendidas”, afirmou a sindicalista.
Os manifestantes falaram palavras de ordem em um carro de som e colocaram cartazes com algumas reivindicações e críticas ao Governo do Estado do Piauí.
Sandra Marília, presidente do Sinte regional de Corrente, percorreu mais de 700 km para fortalecer o movimento na capital e relatar, segundo ela, a verdadeira situação da educação na região.
“Estamos fazendo esse protesto para lutarmos por nossos direitos. Não aceitamos situação de desmando que o governador vem tratando a nossa classe, principalmente com nossos aposentados. Precisamos de atenção e respeito, por isso estamos aqui lutando”, falou a professora.
Fonte: Oitomeia