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Professores invadem plenário da Câmara e vereadora leva tapa de manifestantes em Teresina

A votação do projeto de reajuste parcelado do piso salarial dos professores da rede municipal de ensino de Teresina, estava marcado para acontecer hoje, 12, mas foi remarcada para a próxima terça-feira, 17, após a invasão dos professores ao plenário da Câmara.

A presidência da Casa se reuniu com os vereadores e decidiram adiar a votação. A categoria acampa na Câmara desde segunda-feira, 10, dia em que deflagraram greve. Hoje, os manifestantes passaram a ocupar o plenário da Câmara e disseram que só irão sair após o prefeito Firmino Filho alterar o texto do projeto, determinando o pagamento do piso em uma só vez.

A categoria quer barrar a votação que acontece em regime de urgência para o reajuste parcelado do piso salarial dos professores.  O vereador Deolindo chegou a cair com o empurra-empurra e um dos manifestantes deu um tapa na cara da vereadora Teresinha Medeiros (PSL), que foi para a delegacia registrar Boletim de Ocorrência. Deolindo disse que não abriu para porta para os professores entrarem, mas sim porque estava saindo do plenário.

A manifestação é para impedir que seja aprovado o parcelamento do piso salarial dos professores. O projeto da Prefeitura de Teresina reajusta em 12,84% o salário da categoria, mas a prefeitura pede que o pagamento do reajuste seja feito em duas parcelas: uma em abril e outra em agosto.

O parecer técnico da Casa diz que o projeto é inconstitucional, pois a lei do Piso Nacional não permite parcelamento. O clima permanece tenso na Casa e o presidente Jeová Alencar pediu reforço na segurança.

“O parecer técnico considera ilegal o projeto de reajuste parcelado do piso do magistério. Mesmo tendo conhecimento do parecer, o prefeito Firmino Filho (PSDB) ordenou que os vereadores aprovem de qualquer jeito o projeto ilegal. Um absurdo! Firmino trata professores como lixo! A maioria dos vereadores da Comissão de Constituição é ligada ao Prefeito (dentre eles, Graça Amorim) e tentaram esconder o parecer técnico”, disse o Sindserm.

 

 

 

 

 

 

Fonte: Piauí Hoje

 

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