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Quem são as brasileiras presas na Alemanha por tráfico que tiveram as etiquetas das malas trocadas em SP

Duas brasileiras embarcam para uma viagem de férias e acabam presas, na Alemanha, por tráfico internacional de drogas. Elas alegam inocência.

Kátyna Baía é personal trainer. Jeanne Paollini, médica veterinária. As duas são casadas há 12 anos, moram em Goiânia e colecionam viagens, mas há um mês elas foram parar em presídio feminino em Frankfurt.

É de onde Jeanne fala com a família: “Nós nunca convivemos nesse ambiente. Dói muito ficar aqui todo dia. Eu acordo e penso: ‘Meu Deus, esse pesadelo ainda não acabou’’.

Segundo a polícia, o pesadelo começou com uma troca de etiquetas no maior aeroporto do país.

“Eu caminhei algemada pelo aeroporto de Frankfurt, escoltada por vários policiais, sem saber o que estava acontecendo. Chegou uma intérprete que informou que nós estávamos sendo presas por tráfico de drogas. O policial apresentou as supostas malas, nós falamos de imediato que aquelas malas não eram nossas. passamos por uma revista íntima nesse fomos transferidas para um outro prédio”, diz Jeanne.

“Uma cela em que as paredes têm escritas de fezes. É uma cela fria, não tem janela”, relata Kátyna.

“Elas tão exaustas, elas tão assim no limite delas. Passou de um mês, e elas percebem que cada hora vem uma nova dificuldade lá”, diz Luna Provázio, advogada das vítimas no Brasil.

O que dizem os citados:

A concessionária que administra o aeroporto disse que o manuseio das bagagens é de responsabilidade das empresas aéreas. E que, quando ocorre um incidente, se reúne com autoridades para discutir melhorias nos protocolos de segurança.

A Latam, empresa pela qual Kátyna e Jeanne viajaram, disse apenas que colabora com a investigação e que está em contato com familiares das brasileiras presas.

A defesa de Eduardo dos Santos, um dos presos esta semana, informou que ele não faz parte de qualquer esquema criminoso.

O Fantástico entrou em contato com a família de Pedro Venâncio, que não retornou ligação nem indicou o advogado dele.

A Orbital, empresa que emprega os dois, informa que verifica os antecedentes criminais dos funcionários antes das contratações e que o tráfico de drogas é um problema de segurança pública.

Ao Fantástico, a polícia alemã disse que não estava autorizada a dar informações sobre casos individuais.

O consulado brasileiro em Frankfurt está prestando assistência às famílias.

Fonte:  G1
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