O engenheiro da computação Lucas Duplan, 21, recebeu US$ 25 milhões (cerca de R$ 55,8 milhões) de investidores do Vale do Silício pelo aplicativo que desenvolveu com umaequipe de 50 pessoas. O detalhe é que esse programa ainda não está pronto: o jovem norte-americano conseguiu o dinheiro apenas com um protótipo do aplicativo testado por estudantes da Universidade de Standford, onde Duplan recentemente se formou.
O aplicativo chama Clinkle e, segundo o site americano “Business Insider”, é difícil definir o que ele faz. O site oficial dá poucos detalhes sobre o produto (“o Clinkle vai reconstruir sua carteira analógica do zero para levar você ao pagamento do futuro”) e Duplan também não detalha seu projeto, que deve ser lançado oficialmente no final do ano para Android e iOS (plataforma da Apple).
“Nosso objetivo é modernizar a forma de pagamento. Queremos fazer com que seu telefone, pela primeira vez, rivalize com dinheiro e cartão de crédito”, disse Duplan, segundo a “Business Insider”. Segundo ele, o nome vem do barulho das moedas (além disso, a escolha foi feita porque o domínio na internet estava disponível).
A ideia de criar o aplicativo, de acordo com o “Techcrunch”, surgiu quando o estudante era calouro e viajou ao Reino Unido. Ele conseguia usar aplicativos para muitas funções – falar com amigos, ouvir músicas, jogar -, mas não para pagar por um sanduíche. Ao voltar para a Califórnia, o então estudante de Standford alugou uma casa em Palo Alto com outros dez alunos e liderou o desenvolvimento do Clinkle.
As reportagens sobre o jovem não detalham como ele manteve a empresa até receber o investimento milionário, anunciado no final de junho. Reportagem do “Wall Street Journal” em abril deste ano diz apenas que ele já havia recebido dinheiro de investidores, sem especificar quanto.
UOL