Servidores públicos estaduais de Oeiras denunciam irregularidades financeiras em empréstimos consignados. O problema que tem sido representado na justiça pela prática irregular do governo do estado conhecido como o “Escândalo dos empréstimos consignados” o gestor está sendo denunciado por servidores de todo o estado do Piauí.
Uma funcionária da rede pública estadual de Oeiras, que preferiu manter sua identidade sob sigilo enviou uma documentação para a redação do portal onde comprova ter sido notificada por inadimplência. Conforme o documento recebido pela professora ela terá que ir até uma agencia da Caixa Econômica Federal para resolver a situação para evitar que tenha seu nome negativado junto aos órgãos de proteção ao crédito.
A servidora pública é mais uma vítima das irregularidades do empréstimo consignado para ser descontado em seu pagamento e repassado automaticamente para o banco, no entanto o estado não está cumprindo na efetuação dos repasses e o servidor recebe cobrança da instituição financeira.
Como funciona o sistema de empréstimo consignador para servidores públicos
O servidor público faz o empréstimo, autoriza que o valor da parcela mensal seja debitado na folha de pagamentos, e repassado para a instituição financeira. Na prática o desconto está sendo feito, porem o governo do estado não está repassando os valores para as empresas que financiaram os empréstimos, deixando os servidores com seus nomes em restrição e impossibilitados de fazer quaisquer transações financeiras que necessitem de aprovação de créditos. Conforme denúncias dos servidores contra o governo do estado piaui.
As Instituições Financeiras, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil suspenderam os empréstimos para servidores públicos estaduais em virtude dos atrasos dos repasses dos pagamentos por parte do governo. Funcionários públicos estaduais de diversos setores afirmam que estão com seus nomes sujos e impedidos de fazerem negociações financeira por causa deste problema.
Em relatório do TCE (Tribunal de Contas do Estado), há atraso sistemático de repasses, apropriação indébita e o calote em 2017 pode ter alcançado o valor de R$ 200 milhões de reais. O tribunal de Contas condena categoricamente o desconto de recursos do salário dos servidores ou pensionistas, sem o repasse devido. Classificando com a qualificação de operação de apropriação indébita.
Informações Folha de Oeiras
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