Foi preso na noite de segunda-feira (1°), no Distrito Federal Giovani Allison, natural de Teresina (PI), suspeito de participar de dois assassinatos na cidade de Parnaíba (PI). O caso chocou o estado do Piauí devido à crueldade do ocorrido. As vítimas foram executas, e antes da execução foram torturadas, logo em seguida esquartejadas e decapitadas.
Segundo informações do delegado Gutemberg Santos Morais, do 15° DP – Ceilândia Centro (DF), o suspeito foi preso inicialmente por receptação e ao chegar à delegacia foi identificado o mandado de prisão preventiva contra ele.
“Ele foi autuado por recepção porque conduzia uma motocicleta roubada. Ao consultar o sistema, foi identificado esse mandado em aberto de Parnaíba (PI), pesquisamos e soubemos desse duplo homicídio, que teve uma grande repercussão. Entramos em contato com os policiais do Piauí e tomamos conhecimento do caso. Disseram que ele era o último suspeito que faltava ser preso”, disse o delegado ao Cidadeverde.com.
O delegado Gutemberg informou que o preso deverá ser recambiado para o Piauí.
Homicídios brutais
Dois corpos foram encontrados enterrados no quintal de uma residência no município de Parnaíba (PI), em março de 2018.
As vítimas foram amarradas e torturadas antes da execução, após executarem os assassinos esquartejaram os corpos das vítimas. As cabeças e partes do corpo estavam enterradas em buracos diferentes do terreno.
As vítimas foram identificadas como o professor de inglês Paulo Henrique Lima Caldas, natural de São Luís (MA), 47 anos e David Soares Maciel, natural de Parnaíba (PI), 29 anos.
.Foram presos em participar desse crime: Jonas de Brito Martins, 20 anos, Franciely Oliveira Pereira, 23 anos, Francisco de Assis Júnior, 28 anos, um menor de idade, Luís Evangelista Guedelha, vulgo Lulu, 26 anos e Francisco de Assis Guedelha, 32 anos, sendo estes dois últimos irmãos.
Na época, o então coordenador da Delegacia de Homicídios, Tráfico de Drogas e Latrocínio de Parnaíba, delegado Eduardo Aquino, informou ao Cidadeverde.com que a motivação do crime foi uma suposta dívida por drogas. Nos autos, há relatos de que a dívida seria de R$ 20. No entanto, o delegado esclareceu que os suspeitos falaram em outros valores.
Fonte: Cidade Verde