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Ufpi pode perder R$ 33 milhões com bloqueio de 30% no orçamento

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A Universidade Federal do Piauí (Ufpi) colocou em números o quanto os bloqueios de recursos para o ensino superior poderão afetar a instituição nos próximos meses do ano. Na semana passada, o Ministério da Educação (MEC) anunciou a redução de 30% nos orçamentos previstos para as instituições federais de ensino superior do país e esse montante representa, para a Ufpi, um total de R$ 33 milhões a menos.

A informação foi repassada pelo reitor da Ufpi em entrevista na manhã de hoje (07). Segundo Arimateia Dantas Lopes, as atividades de manutenção do funcionamento da instituição serão as mais afetadas pelo corte. Fala-se aqui nos serviços de vigilância, limpeza, fornecimento de água e luz, manutenção de equipamentos, transporte, material de expediente e equipamentos de uso em laboratórios de pesquisa.

Os números divulgados pela Ufpi revelam que desses R$ 33 milhões a menos no orçamento, mais de R$ 1,5 milhão são de programas de ensino e extensão, incluindo as bolsas Pibic e Pibid (Iniciação Científica e Iniciação à Docência) PIBIT (Iniciação Tecnológica), Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEX) e Programas de Monitoria. Mais de R$ 2,8 milhões para o funcionamento das três escolas vinculadas – os colégios técnicos de Teresina, Floriano e de Bom Jesus; e R$ 28,7 milhões para o funcionamento dos campi, com os serviços de limpeza, vigilância, fornecimento de energia e água, e transporte.

“Merece ser destacado que o bloqueio representa aproximadamente 50% dos recursos previstos no orçamento para o período de maio a dezembro. Foi anunciado o bloqueio de 30%, mas como estamos em maio, o impacto vai ser maior até dezembro e isso representa uma quantia do que falta ser empenhado”, explica o reitor.

Ainda segundo Arimateia Lopes, a Ufpi tinha previsto em seu orçamento um montante de mais de R$ 41 milhões  e com a incidência do bloqueio, esse valor caiu para pouco mais de R$ 12 milhões. Caso o corte de 30% seja mantido, a administração superior estuda cortar até 100% da mão de obra e até 84% do restante das atividades para manutenção dos campi.

“É algo inadmissível, mas volto a repetir que se trata de um bloqueio e, portanto, algo reversível. Já tivemos em outras situações semelhantes, mas nada com essa grandeza havia acontecido ainda. Estamos aflitos porque não teve um diálogo para fazer com que isso se reverta. Precisamos do apoio de toda a sociedade, dos parlamentares, da comunidade acadêmica e dos egressos. Temos que ter um trabalho conjunto, uma ação conjunta”, finaliza Airmateia Dantas Lopes.

Fonte: Portal O Dia

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