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Um beijo e uma taça: Diego Alves “se paga”, ganha reverência de Ceni e assume protagonismo no Flamengo

Um beijo de carinho. Um beijo de agradecimento. Um beijo emblemático.

O gesto de Rogério Ceni com Diego Alves após o título da Supercopa do Brasil, domingo, contra o Palmeiras, ajuda a destrinchar o tamanho do feito do goleiro do Flamengo no Mané Garrincha. Ali, um treinador agradecia ao comandado pelo protagonismo na conquista de mais um título nacional. Mas é inevitável a reflexão de que um dos grandes da posição em todos os tempos chancelava o tamanho do camisa 1 neste elenco que entra no terceiro ano fazendo história.

Rogério Ceni beija Diego Alves após decisão da Supercopa — Foto: Ricardo Ribeiro

Rogério Ceni beija Diego Alves após decisão da Supercopa — Foto: Ricardo Ribeiro

Rogério é muito provavelmente o goleiro mais emblemático para a geração de Diego Alves. Os feitos com a camisa do São Paulo marcaram uma geração. E o ato de carinho misturado com gratidão e reverência dá o tom do peso do protagonismo do goleiro do Flamengo na final da Supercopa. Em um elenco em que exerce mais a função de líder do que de estrela, o 01, como é chamado nos bastidores, chamou para si os holofotes na decisão da Supercopa.

Diego Alves em pênaltis no Flamengo

 

  • 47 cobranças
  • 13 defesas
  • 1 travessão
  • 1 fora
  • 32 gols

As três defesas de pênaltis que decidiram o título coroaram uma atuação de gala do goleiro também com a bola rolando. Ausente da reta final do Brasileirão por lesão, Diego Alves parecia querer reafirmar seu posto neste Flamengo que conquistou o oitavo título em três anos. E assim foi.

Elenco exalta defesas de Diego Alves na festa do título — Foto: Reuters

Fosse por defesas extravagantes como na cobrança de falta de Raphael Veiga no primeiro tempo ou por uma série de outras mais sóbrias, o goleiro era o ponto de confiança e segurança no Flamengo que ainda sofreu com o encaixe de um time que precisa ter a bola para não ser castigado. Lembrou o Diego Alves decisivo na campanha da Libertadores de 2019:

“Para mim em especial, porque passei por um momento conturbado. Isso vai para as pessoas que quiseram minha permanência, era um desejo meu ficar no Flamengo, muita gente fez muito esforço para eu continuar. Fico feliz de retribuir isso com esse título que esse grupo merece”.

Com as três defesas, Diego Alves chegou a 13 em 47 cobranças desde que chegou ao Flamengo. Fundamental nas oitavas de final da Libertadores vencida pelo clube com uma defesa contra o Emelec, o 01 teve seu momento mais expressivo no próprio Mané Garrincha, quando defendeu dois pênaltis, de Pikachu e Bruno César, no duelo com o Vasco pelo Brasileirão de 2019.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Globo Esporte

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