O Técnico em Agropecuária, Gilmar Rodrigues Fontes, de 29 anos foi eleito há pouco tempo como novo presidente do Sindicado dos Trabalhadores e trabalhadoras Rurais. A eleição teve chapa única. encabeçada por Gilmar Fontes.
Ele conversou com nossa equipe de reportagem sobre sua carreira profissional, as dificuldades de assumir a presidência e o que almeja para o sindicato.
ENTREVISTA:
Como você se definiria como pessoa e profissional?
Veja só, a minha postura como agricultor, como filho de agricultor, com muita dificuldade consegui um curso técnico, me formei como técnico em agropecuária. Após isso deixei a Secretaria Municipal de Agricultura em 2009, e em 2010 fui trabalhar no Centro Educacional São Francisco de Assis, passei la 3 anos prestando assessoria técnica a 8 municípios da zona rural. Dai por diante aprendi a fazer várias coisas e após esses 3 anos procurei a direção da instituição e falei que não queria mais trabalhar de carteira assinada e sim por conta própria e manter meu próprio negocio. Pós isso tenho outra definição não a profissional, mas uma outra postura que ser representante do público rural que é o que me define hoje com uma postura completamente diferente, que é definir qual é o papel do sindicato dos trabalhadores rurais como presidente, de atuar independentemente de religião e de politica, mas sim fazer um trabalho beneficiando a todos sem olhar a quem.
Quando começou sua paixão pelas causas dos trabalhadores rurais?
Quando eu tinha de 14 anos já existia o congresso de lavradores, eu sou de família muito pobre e muitas vezes ia para esse congresso de bicicleta, e eu me apaixonei pela necessidade eu tem o setor rural. Hoje eu tenho uma outra mentalidade que foi construída não sozinha mas como um grupo. Então dai foi o que surgiu esse interesse que eu vivencio hoje: A paixão pelo setor rural.
O que levou você a se candidatar a presidência do sindicato?
Eu tinha uma postura que apoiei o grupo passado, e uma pessoa do grupo pretendia entrar na eleição com o grupo rachado. Então ela me procurou eu falei que apoiaria sim, então do nada essa pessoa deixou de ser candidato, e ai eu fiquei sabendo de tudo então eu procurei o ex-presidente, ele disse “Olha quem quiser dizer quem vai ser candidato ai pode dizer, mas agora que é candidato quem eu disser”. Então eu falei essa casa não é uma propriedade privada, qualquer um sócio pode concorrer, foi dai que nasceu a necessidade de realmente representa-la e eu me sentia preparado para isso, foi uma necessidade de um grupo popular, de um grupo de um amigos
Quais as principais dificuldades que você encontrou quando assumiu a presidência?
A primeira dificuldade foi experiência como gestor, é dirigir uma entidade que tem uma fixa de 11 mil sócios. Depois, foi todo um processo judicial, uma briga que finalmente já chegou ao fim. Depois das dificuldades é levantar a autoestima do povo. Outra dificuldade é “trocar o pneu do carro com o carro andando”. Mas hoje eu não sou mais um Gilmar só de um partido politico sou um Gilmar do povo de Oeiras. Disse no dia da posse e repito la não vai ser mais cabine politico de nenhum partido de Oeiras. Não vamos credenciar nenhum grupo politico para levar vantagem.
O que você almeja para o futuro do sindicato?
No mês de novembro haverá uma assembleia, pois a maior autoridade dentro de uma entidade se chama assembleia geral. Estamos colocando como meta fazer o recadastramento de todos o sócios, depois disso vamos estar emitindo novas carteirinhas com sistema online. Queremos no próximo trazer tratores através de emenda parlamentar destinada ao sindicato para beneficiar o nosso agricultor. Vamos fazer um levantamento de onde falta energia. É obrigação do sindicato fazer esse levantamento e levar a Prefeitura, nós não somos inimigos da prefeitura nós somos parceiros. Eu tenho certeza que não final da nossa gestão, as pessoas vão dizer “é esse o presidente que realmente votei e se for necessário voto de novo”.