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Wellington Dias defende reajustes no Plamta e Iaspi

O governador Wellington Dias (PT) voltou a defender a necessidade de manutenção dos reajustes efetuados no Plamta e no Iaspi, para garantir que os atendimentos aos servidores públicos estaduais ficarão assegurados em toda a rede credenciada.
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Na manhã desta quarta- feira, servidores realizaram um novo ato em frente ao Palácio de Karnak, exigindo que o Governo cancele o aumento aplicado nas mensalidades do Plamta e acabe com a coparticipação no Iaspi- Saúde.
O governador destaca que o Plamta e o Iaspi- Saúde são dois dos maiores planos de assistência médica da região Nordeste, e não deixam a desejar em nada em relação aos planos privados. Porém, segundo Wellington, os reajustes são necessários para garantir a liquidez do instituto e, dessa forma, assegurar os atendimentos aos servidores e seus dependentes. Conforme dados do Governo, hoje o instituto possui cerca 400 mil pessoas credenciadas – somados os dois planos.
“Há necessidade de a gente perceber o que estava acontecendo. O Plamta estava sem reajustes e tinha, do outro lado, vários credenciados que não recebiam há quatro, cinco meses. Por essa razão, eles não faziam mais atendimentos aos servidores. É isso o que se deseja? É bom lembrar que o Plamta é um plano que oferece uma rede privada de atendimento ao servidor, e é bancado com a participação do setor público. Nós não podemos ir além dos limites da lei, e fizemos esse entendimento, vinculando um reajuste que foi negociado com os servidores e tem como base a tabela da Agência Nacional de Saúde. Na área da urgência, que estava sem funcionar, fizemos um cálculo atuarial para aplicar aquilo que tem sustentação”, argumenta Wellington.
O governador também criticou a forma como as gestões anteriores – de Wilson Martins (PSB) e Zé Filho (PMDB) – lidaram com os problemas do Iapep, que no atual Governo teve suas atribuições divididas entre o Iaspi (Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado) e a Sead-Prev (Secretaria Estadual de Administração e Previdência).
“Eu aprendi na vida que, para fazer as coisas acontecerem, a gente precisa ter responsabilidade. Vou, durante o mandato inteiro, estar trabalhando assim, com equilíbrio e com responsabilidade. A demagogia tem um preço mais caro, como o que estava acontecendo. As pessoas chegavam a um hospital ou a um laboratório, e ele estava descredenciado, não tinha mais o atendimento porque o Governo não pagava”, conclui Wellington.
No início de outubro, o Governo anunciou um reajuste linear de 15% no Plamta, bem como a cobrança de 50% de coparticipação em atendimentos de urgência e emergência, feitos através do Iaspi- Saúde. Na semana passada, após sucessivas manifestações dos servidores, o Governo resolveu recuar e modificou os percentuais de cobrança.
Para o Plamta, a nova proposta prevê reajustes diferenciados, de 13,6% sobre a contribuição dos titulares e dos seus dependentes diretos; e de 17% para dependentes indiretos. Enquanto no Iaspi- Saúde o Governo concordou em reduzir a coparticipação para 30%.
Fonte: Jornal O DIA
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