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Em menos de 24 horas justiça concede liberdade a acusado de tráfico de drogas preso na Operação Franquia

Após pedido de defesa do acusado de tráfico de drogas identificado pelas iniciais A. H. S. P., preso na manhã de terça-feira, 21, na operação “Franquia no município de São João da Varjota, foi posto em liberdade. A defesa composta pelos advogados Fleyman Fontes e Eduardo Rodrigues pediu que a prisão preventiva fosse substituída por outras cautelares, onde o acusado será monitorado por uso de tornozeleira eletrônica.

Os causídicos alegaram que o custodiado já tinha sido preso no ano de 2020 pelo mesmo motivo que ensejou a prisão atua, ou seja, e a defesa alegou para o magistrado que o acusado não poderia ter sido preso duas vezes pelo mesmo motivo.

A lei permite que as medidas cautelares sejam decretadas desde o início da investigação, até antes do trânsito em julgado, e podem ser aplicadas em qualquer infração que tenha pena restritiva de liberdade, desde que atenda aos requisitos do artigo 282: necessidade de garantia da lei e do processo penal e adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pessoais do indiciado ou acusado.

Importa ressaltar que, no caso de descumprimento das medidas cautelares impostas, a prisão preventiva pode ser decretada.

As medidas restritivas de direitos enumeradas no artigo 319 são:

  • comparecimento periódico em juízo; 2) proibição de acesso ou de frequentar determinados lugares; 3) proibição de manter contato com determinadas pessoas; 4) proibição de ausentar-se da Comarca, necessária para a investigação ou instrução; 5) recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga; 6) suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica; 7) internação provisória; 8) fiança; e 9) monitoração eletrônica.

Entenda o Caso:

A Polícia Civil do Estado do Piauí, através da 10ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Oeiras, deflagrou na manhã desta terça-feira, 21, a Operação FRANQUIA, a qual tinha como objetivo o cumprimento de 12 (doze) mandados de prisão preventiva e 15 (quinze) mandados de busca e apreensão domiciliares.

Os alvos da Operação Franquia estão distribuídos pelas cidades de Oeiras, São João da Varjota, Picos, Floriano e Santo Inácio do Piauí, todos investigados pelo crime de tráfico de drogas.

A operação policial tem como foco o combate ao tráfico de drogas no território do Vale do Canindé, sendo que para sua execução contou o apoio de equipes das delegacias de Picos, Floriano, Inhuma, Simplício Mendes, Força Tática da Polícia Militar de Oeiras-PI, GPM de São João da Varjota, além de equipes da DEPRE- Delegacia de Repressão a Entorpecentes de Teresina-PI, e equipe da POLINTER de Teresina-PI. Fora possível o cumprimento de todos os mandados de busca e apreensão e 7 (sete) mandados de prisão até o momento.

Com a ação fora apreendido aproximadamente 1 kg de pasta base de cocaína na cidade de Oeiras. E na cidade Picos cerca de 1 kg de maconha e 200g de cocaína foram aprendidos.

Em Oeiras foi preso o nacional identificado apenas pelas iniciais R. F. M conhecido como “DENTINHO”

Em São João da Varjota foram presos os nacionais identificados apenas pelas iniciais I.N. R (“ISNAIDER”); A. K. S.P., conhecido como “CHAPA”, A. H.S. P conhecido como “DUNGA”, A. V. S., conhecido como “PANT” e M. P.  S. S conhecido como “MAES”.

Foi preso também M. A. M. S, residente na cidade de São João da Varjota, o alvo foi preso na localidade Baixas, zona rural do município.

A investigação foi conduzida pela Delegacia Regional de Polícia Civil de Oeiras através da Diretoria de Inteligência Base Vale do Canindé-PI.

A denominação “Operação Franquia” faz menção à forma do negócio criminoso que os alvos estabeleceram como prática na conduta criminosa ora investigada e executada nesta região.

De fato, um dos investigados atuava como um verdadeiro distribuidor de entorpecentes, vendendo em grandes quantidades para os demais alvos. Estes, por sua vez, faziam a venda fracionada e destinada ao consumidor final (usuários de drogas).

Salienta-se, inclusive, que a investigação obteve informações de que existiam pagamentos semanais feitos ao fornecedor (franqueador) das substâncias psicoativas, tais como maconha e cocaína, conotando assim a existência de um esquema de franquia de entorpecentes.

 

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