Gildásio Costa de 41 anos mora em Fortaleza e descobriu em 2017 que seu tipo sanguíneo é raro classificado como U negativo. A descoberta veio após ele participar de um evento para doadores de sangue, assim, Gildásio passou a fazer parte de uma lista pequena de pessoas que possuem o mesmo sangue que ele.
Sangues raros em geral vêm de uma herança hereditárias dos pais. “Normalmente nosso sangue é determinado por um processo hereditário. Um pai ou uma mãe podem portar um gene heterozigoto, que é o gene anormal. Quando os dois têm genes heterozigotos, há possibilidade de aproximadamente 25% de um filho ter o sangue raro”, explica a médica Denise Brunneta.
Gildásio agora ajuda com doações de sangue para pessoas que precisam e possuem o mesmo tipo sanguíneo que ele. Por duas vezes já ajudou um paciente de Minas Gerais que está em tratamento contra a leucemia.
“Quando a gente olha o sistema ABO e o fator Rh, o sangue dele é normal, tipo O. Mas quando avaliamos mais a fundo, vemos que ele não tem dois antígenos; e não tem um terceiro, que vem vinculado a esses dois”, afirma Denise Brunneta.
Fonte: UOL
Por Sheron Weide