Se a previsão da Tendencia Consultoria for confirmada, no próximo ano apenas a renda das pessoas mais ricas na categoria A aumentará, então o aumento da desigualdade deve marcar 2021. De acordo com estudo exclusivo de consultoria, a renda familiar mensal dessas famílias é de R $ 19,4 mil, o que corresponde a apenas 3,4% da família. As previsões indicam que a receita das categorias B, C e D / E diminuirá no próximo ano. De acordo com reportagem do Jornal o Globo.
De acordo com Alessandra Ribeiro, sócia e diretora da área de macroeconomia de tendências e análises setoriais, as pessoas no topo da pirâmide de renda vão se beneficiar com a recuperação mais rapidamente, ainda que se recuperem gradativamente, então a receita deve crescer 2,7%. Além disso, essa parcela da população sofreu menos impacto com a crise e nem mesmo perdeu renda, mesmo quando o PIB caiu mais de 4%.
Daniel Duque, economista da Fundação Getalio Vargas (FGV), atribui essa melhora à situação dos trabalhadores desse segmento da população. Pessoas bem educadas conseguem manter seus empregos remotos e, portanto, manter sua renda. Estas são as pessoas mais bem pagas:
-As pessoas mais ricas e qualificadas se protegeram bem na pandemia. Eles puderam trabalhar no home office, o que impactou até positivamente na situação financeira dessas famílias, além de economizar despesas com transporte e carro.
Impulsionada pela injeção mensal de 55 bilhões de reais, a renda dos mais pobres aumentou 20,9% em 2020. Desde setembro, a receita caiu pela metade – de R $ 600 para R $ 300 e vai sair ainda este ano.