Teve início na manhã de terça-feira, 29, e segue durante toda esta quarta-feira (30) a segunda paralisação na Universidade Estadual do Piauí, Campus Professor Antônio Barros Araújo, em Picos, cujo objetivo é chamar a atenção do Governo aos problemas enfrentados pelos alunos, professores e servidores do local.
Não apenas em Picos, mas em várias cidades do Estado, como por exemplo a capital Teresina, os campi decidiram paralisar suas atividades para reivindicarem a situação de calamidade em que vivem os discentes e docentes.
“No dia de ontem tivemos palestras muito bem elaboradas e muito bem apresentadas. Acredito que os alunos presentes aproveitaram bem, souberam do que os palestrantes falaram e entenderam, pois os alunos sabem quais são os nossos problemas por vivenciá-los. É algo que já foi mastigado e não tem mais o que se discutir”, declarou a estudante do 5º período de Direito e diretora de planejamento do Diretório Central Estudantil, Kirllyan Crys.
Ela disse ainda que esperava mais da adesão dos alunos na paralisação, assim como foram presentes na assembleia.
“Tivemos assembleias com grande adesão, sendo uma delas com participação histórica dentro de nossa gestão, mas quando chegou no momento de paralisar, os alunos não apareceram. Então avalio como frustrante isso tudo. Como gestores do DCE, estamos decepcionados, pois tivemos a palavra deles de que estariam presentes na luta, mas não houve adesão. Mas quero enaltecer a presença dos que aqui estiveram. Foram momentos gratificantes e vamos seguir a luta”, disse.
Kirllyan ressaltou que a luta é para chamar, com urgência, a atenção dos gestores sem que seja necessário o início de uma greve para isso.
“Esperamos que o Governador e sua assessoria, assim como a Secretaria de Educação, tenham consciência e tentem, pelo menos nos ouvir, pois sabemos que eles sabem de nossos problemas. A sociedade inteira sabe. Nós fizemos isso tudo para chegar em mais pessoas. Chamamos a mídia e continuamos a fazer de tudo para conscientizar a sociedade para que isso chegue ao Governo e eles tenham a consciência de que podem fazer alguma coisa. Então agora é esperar”, finalizou.
Fonte: Cidades na Net