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Artistas saem em defesa de Fábio Assunção contra brincadeiras no Carnaval

dieckman

Marcelo Serrado, 52, Carolina Dieckmann, 40, Paulinho Vilhena, 40, e vários outros artistas pediram nesta segunda-feira (26) para que as pessoas parem de fazer piadas com a doença de Fábio Assunção, 47. Nos blocos de pré-Carnaval deste fim de semana (24 e 25) em São Paulo e no Rio, muitos foliões usaram máscaras com a imagem do ator, que é dependente químico.

Os atores e atrizes publicaram em suas redes sociais uma foto de Assunção acompanhada da mensagem: “Além de figura pública, apresento a vocês um ser humano portador de uma doença chamada dependência química. Alguém faz piada com atores que têm câncer?”

O ator Marcelo Serrado escreveu ainda: “Chega de rirmos da dor alheia e de fazermos piadas disso! Todo o meu amor e torcida ao meu amigo querido”.
No Insta Stories, a atriz Carolina Dieckman afirmou que piada “tem limite, sim”. “Bora tomar cuidado para que a nossa alegria no Carnaval não seja um motivo de tristeza para alguém. Temos muito para aprender. Boa folia e mais, muito mais amor”.

Paulinho Vilhena, Mariana Rios e Klebber Toledo foram outros atores que saíram em defesa de Assunção.

O ator virou tema da música “Fábio Assunção”, uma das promessas de hit do Carnaval, e que traz em sua letra os dizeres “hoje eu vou beber, hoje eu vou ficar locão”.

Fábio Assunção anunciou no fim de janeiro que fez um acordo com os músicos Gabriel Bartze e Bruno Magnata, da banda baiana La Fúria, autores da canção.  Segundo ele, todo o valor arrecadado com a música será doado para duas instituições, ainda não definidas, que tratam dependentes dos vícios.

“Antes de qualquer coisa eu preciso falar com as pessoas que passam pelo mesmo problema que eu. Eu não endosso, de maneira nenhuma, essa glamourização ou zueira com a nossa dor. Minha preocupação é com quem sente na pele a dor de ser quem é. Com as suas famílias”, disse o ator em vídeo publicado no seu Instagram, no dia 22 de janeiro.

“Para além disso, eu quero dizer que jamais me passou pela cabeça censurar a criatividade das pessoas, quando vi a tal zueira tomar proporções gigantescas como a música. Mas entre não censurar e deixar de conscientizar, existe um abismo que não me conforta”, completou o ator.

Fonte: Valença Online

 

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