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Bate-boca e acusações marca sessão em Câmara de Vereadores no Piauí

A última sessão do primeiro semestre na Câmara de Vereadores da cidade de Simplício Mendes, realizada na manhã desta segunda-feira (18), foi marcada por muito bate-boca e troca de acusações entre vereadores e Ricardo Mendes de Almeida, diretor do hospital estadual José de Moura Fé.

Foto: JB / Portal AZ
Foto: JB / Portal AZ

O diretor da unidade de saúde foi à Câmara de Vereadores dar explicações sobre a situação em que se encontra o hospital. Valério Oliveira assessor técnico da Sesapi/Supas participou da sessão e foi o primeiro a falar, quando fez uma explanação geral sobre a unidade.

Quando os vereadores foram permitidos para fazerem questionamentos, se iniciou a confusão entre o vereador Waltemberg Veloso (Ferrim) e o diretor do hospital. O bate-boca aumentou e surgiram as acusações do vereador Wellington José com o diretor do hospital.

Nesse momento Valério Oliveira pediu calma aos vereadores e também ao diretor do hospital e ameaçou sair da sessão caso os ânimos não acalmassem e não fosse mantido o foco no assunto.

O hospital estadual José de Moura Fé, de Simplício Mendes, enfrenta sérios problemas. Dentre eles: atrasos de cinco meses no pagamento dos médicos e funcionários e atraso no pagamento de fornecedores.

Depois de uma pequena trégua, o clima voltou a ficar tenso novamente, desta vez com a fala do vereador Galego de Zulmiro, dando início a mais uma troca de acusações referidas ao diretor do hospital. O vereador João da Cruz pediu ordem aos seus colegas vereadores afirmando que a briga não os ajudaria em nada.

O presidente da Câmara, vereador Ney Madeira Moura Fé Júnior (Neim), encerrou a sessão antes do horário previsto depois que os vereadores Galego de Zulmiro e Wellington José iniciaram mais um desentendimento com novas acusações contra Ricardo Mendes de Almeida.

Ao tentar se defender, o diretor do hospital fez um balanço dos avanços e melhorias alcançadas durante sua gestão e deu detalhes relacionados à parte financeira do hospital.

“O hospital recebe R$ 102 mil do Governo do Estado. Ao todo R$ 63 mil do governo federal vem para Secretaria Municipal de Saúde, depois o mesmo valor vai para a Sesapi que retém 40% desse valor chegando à conta do hospital apenas R$ 38 mil. Temos 61 funcionários contratados e 31 efetivos. São muitas as despesas, o dinheiro é insuficiente e ainda atrasa. São aproximadamente 65 mil com médicos, R$ 55 mil com funcionários, R$ 30 mil com medicamentos e R$ 15 mil com combustível. Por causa do atraso no pagamento três médicos deixaram de trabalhar no hospital. Enviei uma carta para o governador Wellington Dias pedindo a minha renúncia, e o governador pediu que eu aguardasse um pouco que ele ia resolver essa situação disse o diretor Ricardo Mendes de Almeida”.

As pessoas que assistiram à sessão saíram da câmara de vereadores indignadas com o que presenciaram.

Veja fotos:

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Foto: JB / Portal AZ
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Fonte:Portal AZ

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