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Campanha nacional de vacinação do sarampo vai começar. Quem deve tomar?

Segunda-feira, 7, marca o início da campanha nacional de vacinação contra o sarampo de 2019. A vacina tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola, estará disponível em todos os postos de saúde do país, com foco especial em dois subgrupos: crianças de 6 meses a menores de 5 anos e adultos de 20 a 29 anos.

O sarampo no Brasil — e como vai funcionar a campanha

De acordo com um boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde em setembro, foram confirmados 5 346 casos de sarampo no Brasil. A maior parte dos diagnósticos está concentrada em 153 municípios de São Paulo (97,5%), principalmente na região metropolitana.

Ainda assim, o número de estados com transmissão ativa da doença já chega a 17. E isso reforça a importância de uma campanha de vacinação por todo o país.

Em 2019, o governo decidiu dividir a ação em duas fases. Cada uma é focada em um público diferente que estaria mais suscetível à infecção por sarampo.

  • Entre 7 e 25 de outubro, o objetivo é imunizar crianças de 6 meses a menores de 5 anos. Além disso, haverá um Dia D em 19 de outubro. Cabe lembrar que, antes do primeiro ano de vida, a dose não entra na conta do Calendário Nacional de Vacinação. Ou seja, o bebê continuará precisando tomar mais duas injeções.
  • De 18 a 30 de novembro, será a vez dos jovens de 20 a 29 anos. Aqui, o Dia D acontecerá no 30 de novembro, data final da campanha.

Como dá para perceber, há um intervalo entre uma fase e outra. Mas é importante ressaltar que tanto a vacina tríplice viral como a tetravalente (que evita também a catapora) são aplicadas na rede pública o ano todo em brasileiros de até 49 anos, dentro ou fora de surtos. Siga as orientações do Calendário Nacional de Vacinação para proteger você e sua família desde cedo.

Para repor os estoques de imunizantes, o Ministério da Saúde adquiriu mais que o dobro de doses em relação ao ano passado, indo de 30,6 para 60,2 milhões. Será a maior distribuição de tríplice viral feita pelo Brasil nos últimos dez anos.

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Abril

 

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