Pular para o conteúdo

Estudante de Direito é preso suspeito de vender carros roubados em Teresina

Fotos: Graciane Sousa/ Cidadeverde.com

O cantor sertanejo, vítima da dupla, disse que descobriu que havia comprado um carro roubado quando o verdadeiro proprietário reconheceu o veículo.

Fotos: Graciane Sousa/ Cidadeverde.com

Fotos: Graciane Sousa/ Cidadeverde.com

“Eu passei cerca de 20 dias com o Corolla até quando os verdadeiros donos viram o veículo estacionado em um show e foram falar comigo, dizendo que o carro era deles e que haviam sido roubados. Então, eu expliquei o que havia ocorrido e fomos até à Polinter”, disse o sertanejo.

O cantor conta que a negociação do Corolla foi realizada em um restaurante com o suspeito identificado como Charles. Ele ressalta que em nenhum momento desconfiou que havia caído em um golpe.

carro1

“Eu não tinha proximidade com o Charles, apenas o conhecia de vista, até mesmo porque ele ia a shows nossos. Eu entreguei meu carro modelo Polo, um terreno e ia pagar mais de vinte prestações de cerca de R$ 600 pelo Corolla. Quando descobri que havia caído em um golpe, fiquei surpreso e também muito mal, pois sou uma pessoa pública e tenho muitos fãs. O documento estava tudo certo e jamais imaginei que o carro era roubado. Infelizmente isso está acontecendo muito e aconselho que as pessoas tenham cuidado para não se tornarem mais uma vítima”, disse o artista.

O carro do sertanejo permanece na Polinter.

Entenda o caso

Dois suspeitos de participação em esquema de roubo e vendas de carros roubados em Teresina foram presos na manhã desta segunda-feira(27). Um deles é estudante de Direito de uma faculdade particular da capital, Sávio Risonan Ramos Oliveira e o outro sem profissão, Charles Vieira Ramos.

Entre as vítimas, está um cantor sertanejo que faz dupla com o irmão em Teresina. Ele teria negociado um carro modelo Polo e um terreno em troca de um Corola roubado, mas que estava com aparência legal.

As prisões ocorreram no bairro Macaúba, zona Sul de Teresina, em cumprimento a mandados judiciais. O titular da Polinter, Armandino Pinto, disse que a dupla ostentava riqueza com o dinheiro proveniente da venda de carros roubados.

“Um deles é estudante de Direito e o outro não tem profissão definida, mas durante as investigações apuramos que eles gastavam até R$ 3 mil em bares e restaurantes e também andavam em uma Mercedes conversível, o que é incompatível com a renda deles”, declarou o delegado, acrescentando ainda que um dos veículos roubados foi negociado a R$ 90 mil.

O delegado explica que a dupla recebia os carros roubados e adulterava a documentação para revendê-los, dando uma aparência de legalidade. Armandino Pinto diz ainda que Charles inclusive financiou um carro em uma concessionária da Capital usando documentos falsos.

“Para comprar esse carro, toda a documentação que ele usou era falsa. Na identidade, por exemplo, ele usou o nome e o CPF de uma pessoa de São Paulo e o número da identidade de uma mulher de Teresina”, disse.

Mais pessoas devem integrar esse esquema de roubo e venda de veículos. A dupla deve responder por receptação e uso de documentos falsos.

 

Fonte: cidadeverde.com

 

 

Comentários
Publicidade

Deixe um comentário

Aviso: os comentários são de responsabilidade dos seus autores e não refletem a opinião do Portal Integração. É proibida a inclusão de comentários que violem a lei, a moral e os princípios éticos, ou que violem os direitos de terceiros. O Portal Integração reserva-se o direito de remover, sem aviso prévio, comentários que não estejam em conformidade com os critérios estabelecidos neste aviso.

Veja também...

Portal Integração