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Evangélicos e católicos se unem em megaprotesto contra o aborto na Austrália

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Uma multidão de pessoas tomou conta das ruas da Austrália no último dia 20, para protestar contra a possibilidade do parlamento oficializar o assassinato de bebês no país, tornando o aborto uma prática legal.

A proposta de lei foi uma iniciativa do deputado Alex Greenwich. Para tentar fundamentar seu projeto, o parlamentar apelou para os argumentos mais utilizados pelos defensores do aborto em todo mundo, os quais supervalorizam o direito da mulher em decidir manter ou não a gestação, ignorando assim a existência de direitos fundamentais relativos à vida do bebê.

Em seu discurso pró-aborto, Greenwich lembrou da sua avó, hoje com 99 anos, que foi uma defensora do feminismo. “Quando eu tinha 10 anos, me lembro de Jacqui (ela não gostava de ser chamada de avó) compartilhando comigo uma carta que havia escrito para o então presidente dos EUA George HW Bush, indignada com sua postura anti-aborto”, disse ele.

“Esta foi a minha primeira experiência com qualquer forma de ativismo político e Jacqui instilou em mim a importância de mulheres, não políticos, terem o controle de seus próprios corpos”, destacou o parlamentar, segundo o The Sidney Horning Herald.

“Não ao aborto, sim à vida”

Do lado de fora do parlamento, uma multidão de pessoas segurando cartazes com dizeres como “apoie a vida”, “não ao aborto, sim à vida” e “somos a geração pró-vida”, protestava contra a proposta de Greenwich.

Uma petição que renuiu cerca de 77.000 assinaturas também foi exibida durante os protestos. A causa contra o aborto reuniu pessoas de várias igrejas e até religiões diferentes. “Todas as igrejas estão reunidas!”, disse uma mulher ao discursar no microfone.

O arcebispo de Sidney, Glenn Davies, também falou para o público.  “Estou aqui com meus colegas arcebispos! Os católicos e anglicanos estão juntos nisso! E os gregos ortodoxos também”, disse ele, segundo a Eternity News.

Davies comparou o aborto à pena de morte, dizendo que o parlamento australiano “aboliu em 1955 e agora está sendo reintroduzida”. Para o líder religioso, defender os bebês no útero materno significa falar em nome de quem não pode se defender por conta própria. “Levante sua voz para os sem voz”, disse ele.

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Gospel Mais

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