Anteriormente, o jornal “The New York Times” e a rede CNN anteciparam o caso.
“Queremos deixar claro que não há razão para que os nova-iorquinos se alarmem”, afirmou o prefeito, acrescentando que “a cidade está preparada para essa eventualidade”.
Com febre e náuseas, Spencer foi transportado de sua casa, no Harlem, ao Hospital Bellevue. Fontes do jornal New York Post disseram que o médico esteve na Guiné ajudando a tratar doentes de ebola.
Pessoas que tiveram contato com ele e podem eventualmente ter se contaminado estão sendo localizadas.
A rede NBC disse que Spencer voltou a Nova York há 10 dias e se sentiu mal nesta quinta, quando acionou a emergência. Ele foi levado por uma ambulância escoltada pela polícia.
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse em uma coletiva de imprensa que todos os protocolos foram seguidos. “É de nosso entendimento que muito poucas pessoas entraram em contato direto com ele”, disse. “Estamos esperando por uma boa evolução para este indivíduo”, acrescentou.
O Hospital Presbiteriano do Texas, onde ele trabalhava, afirmou que o médico não voltou à instituição nem atendeu pacientes depois de sua viagem para a África Ocidental.
De acordo com a imprensa local, na tarde desta quinta o apartamento do médico já foi lacrado por especialistas em materiais perigosos.
Na Guiné, Libéria e Serra Leoa, a transmissão continua intensa, de acordo com a OMS, principalmente nas capitais dos três países. A organização acredita que o número de casos ainda é subestimado, sobretudo na capital da Libéria, Monróvia. Nos Estados Unidos e na Espanha, onde houve trasmissões localizadas, autoridades continuam monitorando pessoas que possivelmente tiveram contato com os pacientes.
Fonte: g1