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Funcionário da ASALPI dá depoimento a polícia e denúncia esquema de agiotagem

 

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Imagem ilustrativa

O funcionário da ASALPI (Sindicato de Servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Piauí), Leonando dos Santos Mendes, prestou depoimento na delegacia do 2° Distrito Policial (DP) de Teresina, que investiga desvio de R$ 900 mil de funcionários da Assembléia Legislativa que recebiam cheques para fazer compras da ASALPI como forma de antecipação salarial.

 

Hugo Leonando dos Santos Mendes, disse que ocupava a função de auxiliar administrativo da ASALPI e era responsável pela emissão e recebimento de cheques dos convênios onde, segundo ele, no mês de setembro de 2008 quando estava na Assembleia Legislativa foi procurado por Ubiracy, o qual afirmava que estava a mando de Abdias, ambos funcionários da Assembleia. Hugo Leonando, disse que na ocasião Ubiracy, propôs que fornecesse o cheque de convênio no valor de R$ 15 mil, pois, tinha um orçamento disponível para ser recebido referente à compra de equipe de futebol no valor de R$ 15 mil, valor que estaria aprovado nos gastos de campanha de um ex-candidato a deputado federal.

 

Hugo Leonando, conta em seu depoimento que em Setembro de 2008, ele estava em sua residência quando foi procurado por Ubiracy e Abdias, que queriam receber mais R$ 6 mil em cheque convênio com a promessa de devolução quando saísse o dinheiro do orçamento do material esportivo. Falou que no dia seguinte estava na ASALPI e entregou para Ubiracy e Abdias, um cheque no valor de R$ 6 mil.

 

Hugo Leonando Mendes, disse também que todos os cheques eram preenchidos por ele com matrículas e nomes de funcionários falsos, por tanto não eram contabilizados na conta da ASALPI e que no mês de Outubro de 2008 indagou a Ubiracy e Abdias para saber quanto as quantias entregues por ele seriam devolvidos para os fornecedores, ocasião em que, Ubiracy e Abdias, responderam que estavam vendendo uma casa de um ex-candidato a deputado federal, sendo que parte do dinheiro seria para pagar o debito junto as pessoas que recebiam cheque convênio. Passado alguns meses sem que os dinheiros fossem devolvidos para os servidores, Abdias e Ubiracy, decidiram retirar a quantia das pessoas que negociavam com cheques.

 

Hugo Leonando, disse que a partir desse momento passou a pegar o dinheiro dos fornecedores para cobrir o débito da quantia oferecida para Ubiracy e Abdias. Ele declarou que o procedimento se repetia todos os meses até que foi virando uma bola de neve e a quantia não podia ser mais paga.

 

Ele afirmou que após perceber que a quantia não seria paga procurou Ubiracy e Abdias, a fim de saber o que seria feito, ocasião em que Abdias, disse que sua irmã estava disposta a investir no negócio, e que dias depois foi procurado por Ubiracy, Abdias e Gerson os quais estavam acompanhados de Rosângela irmã de Abdias. Rosângela passou uma quantia aproximada de R$ 20 mil para cobrir o débito, com o objetivo de obter vantagens com a cobrança de juros classificados acima do valor do mercado.

 

Hugo Leonando disse que durante todo esse período outras pessoas também passaram a investir na transação, entre elas, Gerson, João, Jurandi, Adriana, Toinho, Elza, Luciano e William, posteriormente Hugo Leonando, tomou conhecimento que Adriana era quem se passava por Elza, que inclusive Abdias chegou a dá para Erivan, documentos de um veículo dado como garantia de pagamento e esse veículo pertencia a uma vereadora de Teresina. Acrescentou também que entre todas as pessoas apenas Toinho e Erivan possui contratos de convênios assinados pelo presidente e vice-presidente da ASALPI.

 

Hugo Leonando disse que vem sendo constantemente ameaçado por Abdias que supostamente andaria com um revólver calibre 38.

Meio Norte

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