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Gestores estaduais fazem “pente fino” na folha de pagamento

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Gestores estaduais se reúnem para fazer um “pente fino” na folha de pagamento do estado. Em entrevista ao Notícia da Manhã, desta quarta-feira (13), o secretário estadual de Administração e Previdência, Ricardo Pontes, disse que manter o equilíbrio é meta diária do governo do estado.

“A folha de pagamento é o principal item de despesa no estado do Piauí. Estamos acima do limite prudencial com 48, 5% da receita corrente líquida, só pra folha de pagamento, isso sem considerar a parte da previdência que é outro grande problema. Por conta disso, tomamos várias medidas, criamos um grupo de trabalho […] agora vamos ter uma reunião coordenada por mim e pelo secretário Rafael Fonteles para fazer um pente fino na folha”, disse Pontes.

A redução de gastos é o principal ponto da reforma administrativa que será encaminhada à Assembleia Legislativa do Piauí e deve gerar uma economia de R$ 300 milhões ano.

“A reforma será dividida em três grandes blocos: o primeiro é o custeio, que foram as medidas anunciadas como a redução dos contratos administrativos, terceirizados e o grupo de trabalho em cima da folha de pagamento; a segunda é a parte da modernização com vários sistemas que estamos implementando; a terceira é o conjunto de leis pra fazer a organização na estrutura administrativa alterando o organograma do estado do Piauí e será encaminhado amanhã para a Assembleia”, explicou o secretário.

Ricardo Pontes destacou outras medidas para a contenção de gastos como a suspensão de contratos, emissão de diárias e locação de veículos.

“Vamos implementar agora a modalidade de locação de veículos por meio de aplicativos, o TaxiGov. Com isso vamos economizar muito, pois não vamos precisar de tantos carros locados, motoristas, diárias, manutenção, estacionamento. Atualmente, muitos dos carros que a gente loca ficam parados o dia quase todo para uma ou duas viagens”, completou o secretário que acrescentou ainda que aposta na reforma da previdência para melhorar a situação das finanças públicas em todo o país.

Fonte: Cidade Verde

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