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Mulheres compartilham experiência de viajar sozinhas

 

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                                                                                    Foto: arquivo pessoal

A servidora pública, de Teresina, Fernanda Rodrigues, fez em julho deste ano sua primeira viagem desacompanhada. Passou seis dias na capital portenha, Buenos Aires. Após descobrir uma promoção de passagem, Fernanda resolveu que era hora de viver a experiência de viajar sozinha e tirar um tempo só pra ela.

“Eu decidi viajar muito em cima da hora, encarei mesmo o desafio e foi maravilhoso! Eu não tive medo. Tive uma ansiedade, aquele frio na barriga por fazer algo muito diferente, que eu não havia feito antes. Também não me senti sozinha, nem abandonada. Consegui interagir com outras pessoas e praticar outro idioma. E você tem essa necessidade de interação até pra pedir a alguém pra tirar uma foto sua. E essa comunicação é necessária, por exemplo, pra pedir a alguém pra tirar uma foto sua. No primeiro dia, eu tive vergonha; depois, não!”, conta.

Viajar sozinha pode ser uma experiência transformadora para mulheres. Ajuda a desenvolver autoconfiança, é bom pra se desconectar das exigências da rotina e se mostra excelente pra quem precisa de um tempo sabático pra pensar na vida, na carreira ou no relacionamento.

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Foto:arquivo pessoal

A engenheira têxtil Ingrid Domingues, do interior de São Paulo, viaja sozinha há 4 anos. Já conheceu 8 países em viagem solo, incluindo destinos com China, Tailândia e Malásia. A primeira viagem, aos 23 anos, foi pra fazer intercambio social na Tunísia. Depois a Hong Kong, para visitar uma amiga que conheceu nesse intercambio. Daí não parou mais. A cada nova aventura foi vencendo o medo inicial da solidão, do que fazer, de não saber se comunicar. Foi ganhando confiança.

“Uma das grandes riquezas de viajar sozinha é que você não precisa depender das outras pessoas. Se você quer ir a tal lugar, você vai. Basta ter dinheiro e vontade. A energia é sua e você dedica ela pra você. Se você quiser tirar um tempo pra descansar, dormir, você tira; se você quer tirar um tempo pra você festar, é ótimo. Então, é a sua energia, o seu dinheiro, o seu momento. Essa é a pegada do viajar sozinha”, avalia Ingrid.

Para viagens solo fora do Brasil, as recomendações iniciais incluem ter, pelo menos, habilidade intermediária para se comunicar no idioma local e/ou em inglês, e ter preocupação redobrada com a segurança, especialmente por ser mulher. É interessante chegar e partir dos lugares à luz do dia, tentar se hospedar em bairros mais movimentados e centrais, com bom acesso a meios de transporte público e ainda compartilhar com familiares e amigos seu roteiro de viagem, com as datas e locais onde você estará, além de manter contato permanente com alguém no Brasil.

Confira mais dicas das viajantes solo Ingrid e Fernanda

– Sempre planejar a viagem com bastante antecedência pra conseguir preços mais baixos de passagem e hospedagem. Se a grana estiver curta, vale se informar sobre o coughsurfing, uma rede social em que você pede pra se hospedar na casa de alguém e disponibiliza sua casa pra receber um viajante também.

– Informe-se o máximo sobre o destino. Se possível, converse com quem já esteve lá;

– Imprima todo o roteiro, incluindo passagens, reservas de hospedagem e bilhetes de passeios. Nem todo lugar oferece internet, e seu celular pode dar problema. Não confie 100% na tecnologia.

– Em relação a dinheiro, é bom dispor de um pouco além do necessário para custear as despesas básicas dos dias da viagem. Tenha uma reserva para imprevistos e emergências!

– Muito cuidado na hora de curtir um pub ou balada. Avalie a localização e nunca deixe sua bebida exposta para não correr risco de alguém colocar drogas em seu copo.

Uma dica especial da coluna é se conectar com quem também viaja sozinha. Boas opções são os grupos de facebook “Mulheres que viajam sozinhas”, que reúnem milhares de meninas, e revirar as informações dos sites eusouatoa.com e o sundaycooks.com, capitaneados por mulheres viajantes.

Se sobra vontade, mas falta coragem pra fazer a primeira viagem solo, uma dica bacana é começar a viajar sozinha pra cidades no próprio estado, depois pra outras regiões e, quando se der conta, ja estará cruzando oceanos em busca de aventuras.

Coragem, liberdade e autoconfiança

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Foto:arquivo pessoal

A servidora pública Fernanda Rodrigues, que já desenha planos de novas viagens sozinha, incentiva outras mulheres a viver essa sensação de liberdade sem igual.

“Esse momento de estar sozinha é muito mais do que viajar sem companhia. É viajar dentro de si, é aprender sobre si mesma. O maior legado de uma viagem solo é voltar mais autoconfiante e mais corajosa!”. Recomendo que outras mulheres façam isso pelo menos uma vez na vida!”.

Fonte:Cidade verde

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