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Oeiras está entre as cidades mais quentes do nordeste

Clima

Três estados do Nordeste são destaques, de acordo com observatórios climáticos, que registra as variações de temperaturas em diversas regiões do Brasil. Desde o início de Outubro, as maiores temperaturas do Brasil são registradas no Nordeste, Maranhão, Bahia e Piauí se destacam como lideres em altas temperaturas. O motivo para as altas temperaturas está em uma massa de ar seco que estacionou na região. No Piauí há calor de norte a sul, especialmente nas cidades de Oeiras, Esperantina, Gilbués e Teresina.

De acordo com o climatologista Werton Costa, a tendência é que outubro, ainda seja marcado por altas temperaturas. Pois, somente a partir de novembro é que está previsto acontecer mudanças significativas no tempo. “Estamos aguardando que no final de outubro ou início de novembro as temperaturas comecem a decrescer e haja um aumento significativo de nuvens cúmulos e dezembro a gente possa ter o início do período chuvoso”, comentou.

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Centralizado, o município de Oeiras do Piauí, que fica no centro sul do estado, vem registrando temperaturas anormais, com uma sensação térmica que pode ultrapassar os 40 graus, causando incômodo para quem está na rua e também em locais como escolas e outros. Nesta segunda-feira, 16 e terça 17 de outubro, estão previstos o registro de 39 graus, com uma sensação térmica de mais de 40, a unidade do ar com menos de 24%, o que dificulta a respiração e facilita doenças respiratórias. “Aqui, como a escola é integral é insuportável ficar dentro da sala. É muito quente, muito abafado”, afirmou a estudante Tais Bezerra. Na escola em que ela estuda os alunos construíram um aparelho para melhorar a qualidade do ar.

Um umidificador de ar, que na loja custa R$ 100, saiu quase de graça na escola. A engenhoca foi construída com material reciclável utilizando isopor, tubos de plástico e um pequeno motor transformado em bomba para circulação da água. “Ameniza um pouco porque umidifica o ar. Melhora a qualidade com um ar mais fácil de respirar”, explicou Wilton Araújo, professor de matemática que colaborou na construção do aparelho.

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