Em reunião realizada com o Reitor da Uespi, Nouga Cardoso, o governador Wellington Dias disse ser possível desvincular a conta da Universidade da conta única do Estado. De acordo com Nouga Cardoso o orçamento atual da universidade é delineado pelo governo, o que causa alguns atrasos em investimentos estruturais.
Se a Uespi tivesse a autonomia de escolher o momento e a hora de fazer o investimento necessário seria melhor para atender seus custeios”, argumenta o reitor.
Para o ex-aluno da Uespi, Cicero Santos, natural de Oeiras, a autonomia financeira da UESPI seria fundamental, uma vitória para a instituição, pois muitas vezes não tem recursos suficiente para manter a mesma e depende muito do repasse do Governo do estado. “Muitas vezes, quando estudava na instituição, faltava material de expediente, didático e estrutural. A direção custeava esses produtos para não deixar a Universidade parar, muitas vezes com apoio de empresas e escritórios de professores que ministravam na mesma. A instituição só tem a ganhar tendo sua autonomia financeira pois sera mais transparente o repasse para cada polo”, destaca o ex-aluno.
O vereador oeirense, Emerson Gonzaga, também comentou sobre o assunto e disse que com a independência financeira a UESPI poderá resolver um dos grandes problemas das universidades que é o eterno atrelamento a boa vontade do governante que ora esteja no mandato, e para resolver questões como a pesquisa cientifica. “Resolvido esta demanda a UESPI ganhara um salto de qualidade nas suas diversas políticas desde da sua autonomia de gestão e de pesquisa, alem da comunidade Discente exercer um maior poder nas decisões que serão tomadas pela sua direção”, enfatiza.
Ainda segundo informações do reitor, o governo pediu que a universidade tenha base jurídica em seu pedido e que mostre que é possível que ela se diferencie dos outros órgãos e se torne independente. Para ele não adianta o reitor querer e o governador querer, é preciso que hajam leis que suportem isso.