Desde a última sexta-feira 29 de outubro que já estava prevista o aumento no preço dos combustíveis.  Em nota a Petrobras informou que esses preços seriam reajustados nas refinarias e entrariam em vigor a partir do sábado, 30, os postos de combustível de todo o país teve que reajustar os preços da gasolina, do óleo diesel e diesel s10.  Para a gasolina o reajuste chegaria a 4% e para o diesel 8%.  O reajuste foi decidido pelo conselho de administração da estatal. Para o consumidor final o aumento pode chegar até 2,5%,  essa diferença tem pesado no bolso do consumidor final, principalmente para aqueles que utilizam de transportes para trabalhar.

Para o Moto Taxista oeirense Edmar Barbosa de Sousa, o reajuste não agradou muito, e trouxe até prejuízos. Edmar  trabalha como moto táxi há quase um ano na cidade de Oeiras, e segundo ele,   o reajuste da gasolina não irá interferir no preço da corrida, pois o passageiro não entenderia e nem aceitaria o aumento, assim eles poderiam perder o cliente, por este motivo o preço das corridas normais permanecem o mesmo, a média do preço é 4 reais para corridas dentro da cidade. Porém, Edmar concluiu que ficou triste com a situação, “Ficamos triste, porque o salário nem aumentou e as coisas já aumentaram desde de agora, agente não sabe nem o que fazer, assim teremos prejuízos”.

A situação é parecida para os proprietários de vans que atuam no transporte alternativo  da região de Oeiras.  Para o Motorista Francisco Valdivino conhecido por (Wender) da cidade de São Miguel do Fidalgo, à 95 km de Oeiras, o preço da passagem continua o mesmo e não terá previsão de aumento. Na média é cobrado R$20 reais por pessoa na passagem. Wender afirmou que costuma abastecer o carro em São Miguel do Fidalga e paga cerca de R$ 3,80 no litro do combustível, por dia chega a gastar R$100 reais para manter o carro funcionando e não parar o trabalho. “Agora infelizmente não podemos repassar esse valor para os passageiros, pelo menos por enquanto”, destacou.

Na cidade de Oeiras alguns postos já trocaram as etiquetas com a nova tabela de preço. O novo valor não agradou muito o consumidor que sentiu os efeitos no bolso.  A nossa reportagem conversou com alguns motoristas na cidade e todos falaram da mesma forma: “A situação é critica”. para quem costuma abastecer um valor por semana, terá que refazer sua planilha de custos com o combustível.

Da redação

Edivan Oliveira