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Paranaense é preso em Paulistana se passando por procurador do MPF

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A Polícia Militar prendeu, nesta quarta-feira (20) um homem identificado como Júlio Marques de Oliveira, 38 anos, por crime de falsidade ideológica. Natural do Paraná, ele se apresentava na cidade piauiense de Paulistana como procurador do Ministério Público Federal (MPF) e, além de apresentar documentos de identificação falsos, ele ainda forjou uma autorização de Porte de Armas Institucional com matrícula funcional do poder público paranaense e uma Carteira de Habilitação Náutica de Amador da Capitania dos Portos de São Paulo.

As diligências iniciaram depois que a Força Tática de Paulistana, juntamente com policiais do 12º Distrito Policial da cidade, tomou conhecimento de que um homem recém-chegado estaria se apresentando como representante do MPF nos estabelecimentos comerciais e públicos. Segundo a polícia, havia indícios de que os documentos apresentados por ele seria falsificados.

“As equipes começaram a diligenciar, vindo a localizar o suspeito na Rua Ingazeira do bairro Guarita. Ele é natural da cidade de Joaquim Távora, no Paraná, e possuía residência fixa em Paulistana. No ato de abordagem, ele ainda tentou se desfazer da carteia de bolso que portava, jogando-a fora, mas sua esposa, que o acompanhava, conseguiu localizar o objeto e nos apresentar. Os documentos eram cada um de um estado e todos eram forjados”, foi o que relatou o major Estanislau Felipe, comandante da PM de Paulistana.

Dentro da carteira de Júlio foram encontrados: uma CNH emitida no Estado do Ceará, um documento de Porte de Arma Institucional de Procurador de Justiça do Ministério Público Federal com matrícula funcional do Paraná, uma carteira de habilitação náutica de amador da Capitania dos Portos de São Paulo, uma carteira de bolso com brasão da República e identificação de membro do MPF além de 12 cartões de visita em nome do MPF com seu nome constando como representante legal do órgão.

Júlio foi conduzido para a Delegacia Regional de Paulistana onde prestou depoimento ao delegado Cícero Oliveira. Segundo o delegado, ele confessou que todos os documentos eram falsos e após uma consulta junto aos órgãos de segurança do Paraná, foi constatado que Júlio já respondia por usurpação de função pública naquele Estado.

Quando perguntado pelos policiais sobre o motivo de se apresentar como membro do MPF, Júlio alegou somente que sempre teve vontade de ser procurador e que viu na falsificação dos documentos uma possibilidade de ser tratado como tal. Ele foi autuado por falsidade ideológica e usurpação de função pública e encontra-se recolhido na delegacia de Paulistana aguardando os procedimentos legais.

Fonte: Portal O Dia

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