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Piauí tem 5 mil mandados de prisão em aberto

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A Divisão de Inteligência e Captura (DICAP) tem uma importante função de realizar ordens prisionais em todo Estado do Piauí. A Divisão possui, pelo menos, 5 mil mandados de prisão em aberto e a delegacia tem feito várias operações para reduzir esse número, diante desse grande número de pessoas que deveriam estar na cadeia.

A DICAP é uma divisão da Delegacia de Polícia Interestadual do Piauí (Polinter), e tem como objetivo cumprir mandados de prisão em aberto que recebe das várias regiões do Piauí e também de mandados expedidos por outros Estados da Federação, como em grande parte, do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, quando são encaminhados.

O delegado-coordenador da DICAP, Willame Moraes, explica quais são os dois tipos de prisão em aberto sob responsabilidade da divisão. “Temos os mandados criminais, que são aqueles decorrentes de várias criminalidades que tenham sido praticadas, e os mandados de prisão civis, quando é decorrente de pensão alimentícia”, explica o delegado.

Este ano foram realizadas várias operações de segurança. De acordo com os levantamentos realizados pelos próprios policiais, em média, são realizadas duas a três operações por mês.

“Nós temos, atualmente, 212 prisões efetuadas pela DICAP só em 2019. Quer seja individualmente, através das diligências realizadas pelos policiais daqui na Divisão, quer seja através dessas operações”, disse o delegado.

O ano ainda não acabou e a quantidade de mandados realizados pela DICAP já chega bem perto aos do ano passado, quando foram realizadas 228. A última operação ocorreu no litoral do Piauí e 17 pessoas foram presas. Quanto aos crimes, eles são variados, mas alguns se destacam.

“Pelo que observamos pelos dados estatísticos, em primeiro lugar, com uma diferença muito grande dos outros [tipos de crimes], fica o roubo qualificado, seguido de homicídio e tentativa de homicídio,  tráfico de drogas e estupro”, relatou.

Ao comparar a outras unidades das Polícias Militar e Civil, o delegado destaca o número total de presos,       mesmo com efetivo reduzido. “Nós tivemos 221 presos com quatro policiais em sete meses, a Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (DEPRE) tem número de policiais cinco vezes maior”, emitiu o delegado.

No entanto, segundo o delegado, mesmo a Divisão tendo um destaque em seu trabalho, comparado às outras áreas de segurança, ele diz que é necessário uma melhoria na estrutura do local, quantidade de veículos na sede para o armazenamento dos mandados, e na quantidade de policiais em campo, que são apenas quatro.

“Nós temos uma intenção de transformar essa Divisão, que faz parte da Polinter, em uma delegacia, o que já acontece em outros Estados. Nossa estrutura é precária e temos poucos policiais em campo”, comenta.

 

 

 

 

 

Fonte: Meio Norte

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