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Piauiense relata estragos causados pelo furacão Sandy em Nova Iorque

 

foto 155249 12209Nos lugares por onde o furacão Sandy passou nos últimos dias, o rastro de destruição deixado foi o maior da história. Segundo dados do governo norte-americano, pelo menos oito milhões de pessoas ficaram sem energia elétrica nos Estados Unidos, além do registro de 55 mortes em todo o país, 22 delas apenas no estado de Nova Iorque. Os estragos estão estimados, inicialmente, em US$ 40 bilhões. É lá que vive hoje Miria Fonseca, que morava em Teresina até três anos atrás e hoje reside no bairro Queens, na cidade de Nova Iorque, um dos locais mais afetados pelo furacão Sandy.

Ela diz que nunca havia passado por uma situação parecida e que nos piores momentos da tempestade, na tarde da última segunda-feira (29), os ventos foram “assustadores”. Miria conta que nos instantes mais críticos do furacão, mensagens de alerta eram enviadas aos celulares pelo governo do estado de Nova Iorque, alertando para o que deveria ser feito pela população.

Alguns dos alertas indicavam que as pessoas deixassem as casas e se dirigissem aos abrigos e outros orientavam para que permanecessem em casa e não tentassem sair. Os alertas indicavam, principalmente, que as pessoas não tentassem dirigir pela cidade. Cerca de 80 escolas foram utilizadas como refúgio para os moradores de Nova Iorque e pelo menos 6,4 mil pessoas precisaram se abrigar nesses locais.

Somente no bairro Queens, em Breezy Point, 11 casas foram destruídas por incêndios causados por curtos circuitos. A casa de Miria, contudo, foi apenas levemente atingida. “As cercas da parte de trás da nossa casa foram arrancadas e uma árvore enorme da nossa rua foi derrubada pelos ventos. Mas graças a Deus não houve nada mais grave”.

Caos no transporte público

Miria Fonseca acredita que uma das principais consequências do furacão é a situação dos transportes que atendem à população. “Estamos vivendo o pior desastre do transporte público”, afirma. Ela conta que o caos atingiu principalmente os metrôs, que ainda devem permanecer fora de funcionamento por, pelo menos, mais sete dias. Os ônibus voltaram a circular, mas por conta da quantidade de carros parados nas ruas, o tráfego está praticamente parado.

“Tentei ir trabalhar em Manhattan hoje de carro, mas sem o metrô e com a quantidade de carros nas ruas, o trânsito está terrível. Foi impossível chegar”. Ela diz que depois de mais de duas horas tentando chegar à ponte Queensboro Bridge, que dá acesso à Ilha de Manhattan, teve de voltar para casa.

Ela destaca ainda que, na região em que mora os estragos foram menores do que em outras áreas do estado de Nova Iorque, como as cidades de Long Island e Nova Jersey. Nesses locais, Miria conta que tem amigos que estavam sem energia elétrica até ontem (31) e a situação deve permanecer por mais dois ou três dias.

Na própria cidade de Nova Iorque, na região chamada de Lower Manhattan, os pacientes que se encontravam nos hospitais precisaram ser transferidos em ambulâncias particulares para outras unidades de atendimento, pois os transformadores de energia explodiram com a passagem do Sandy. Em toda a cidade, foram mais de 300 pacientes recambiados.

Além destes danos causados pelo furacão Sandy, os informações oficiais reportam, ainda, 18 mil voos cancelados em todo o país, 29 hospitais sem energia elétrica somente na cidade de Nova Jersey e 7 mil árvores derrubadas pelo vento, que atingiu a marca de 225km/h na noite da última segunda-feira (29).

Sandy deixa deputado Hugo Napoleão retido em Nova Iorque

O deputado federal Hugo Napoleão (PSD-PI) está retido na cidade de Nova Iorque por conta do furacão Sandy. O parlamentar voltava ao Brasil depois de participar do encontro da União Interparlamentar, realizada em Quebec, no Canadá.

Segundo sua assessoria, ele estava em um voo que fazia escala em Nova Iorque quando recebeu a ordem para desembarcar por conta do furacão. Hugo Napoleão permance acomodado, desde a última sexta-feira, dia 26, em um hotel da cidade estadunidense.

O político, que é um dos principais apoiadores da campanha tucana à Prefeitura de Teresina, não acompanhou o desfecho da eleição na capital. Ainda não há previsão de retorno do parlamentar ao Brasil.

Com informações do Portal O DIA

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