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Policiais civis são presos suspeitos de fraudar concursos públicos no Piauí

Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) deflagrou nesta terça-feira (9) a Operação Infiltrados para desarticular uma quadrilha formada por policiais civis suspeita de fraudar concursos públicos. Segundo o delegado Willame Moraes, 23, de prisões preventivas, temporárias e conduções coercitivas, além de 28 mandados de busca e apreensão, são cumpridos em cidades do Piauí, Ceará e Pernambuco.operacao infiltrado 1

“Dos 23 mandados de prisão, 16 são contra policiais civis que estavam em exercício e foram aprovados no concurso de 2012 no Piauí. Já os demais presos são suspeitos de ajudar a quadrilha na fraude, entre eles um acadêmico de medicina. Esta operação é um desdobramento de outra ação realizada ano passado, na qual prendemos pessoas tentando fraudar o concurso público do Tribunal de Justiça”, informou.

Conforme o delegado, os mandados cumpridos no Piauí acontecem em Teresina, Campo Maior, Pedro II e São Raimundo Nonato. Outros ocorrem em Fortaleza, no Ceará, e em Araripina, Pernambuco. Os presos foram encaminhados para a Academia de Polícia Civil do Estado do Piauí (Acadepol).

Fraude concurso do TJ

No dia do concurso, em março de 2016, cinco candidatos foram detidos após serem flagrados com aparelhos celulares, documentos falsos, mas liberados após prestarem esclarecimentos. Diante do fato, a Polícia Civil deflagrou uma operação para cumprir 37 mandados de prisão contra integrantes da quadrilha suspeita de fraudar outros concursos públicos no Piauí.

No total, 21 pessoas foram indiciadas pela fraude no concurso do Tribunal de Justiça do Piauí. Segundo o delegado Geral Riedel Batista, vários inquéritos foram abertos para apurar as fraudes nos concursos do Piauí, Maranhão e Ceará.

 

G1

Para o delegado geral da Polícia Civil do Piauí, Riedel Batista, as informações prestadas pelo Núcleo de Concurso e Promoções de Eventos (Nucepe), responsável pelos certames, foram fundamentais para a investigação. A polícia também contou com atuações da Central de Inquéritos de Teresina e do Ministério Público do Estado do Piauí.

Participam da operação cerca de 100 policiais do Greco, Corregedoria de Polícia Civil, Diretoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, Gerência de Polícia do Interior, Metropolitana e Especializada, Unidades de Polícia Civil da Capital e do Interior, além da Delegacia de Roubos e Furtos da Polícia Civil do Ceará e da 24ª Delegacia Seccional de Araripina, em Pernambuco.

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