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Professor do IFPI em Valença descobre nova espécie de planta

O professor do Campus Valença, Genilson Alves dos Reis e Silva, descobriu uma nova espécie de planta que foi batizada de Calea diamantinensis, o nome da espécie é uma homenagem a cidade histórica de Diamantina, que no século XVIII cresceu no Brasil colonial devido à alta produção de diamantes e atualmente é reconhecida pela UNESCO como patrimônio da humanidade.

A descoberta da espécie é resultado do artigo “A new species of Calea (Neurolaeneae, Asteraceae) from the Espinhaço Range, Minas Gerais, Brazil” baseado na tese de doutorado, intitulada “O gênero Calea L. (Neurolaeneae – Asteraceae) no estado de Minas Gerais, Brasil”, defendida em março de 2019 na Universidade Federal de Viçosa – Minas Gerais.

O artigo foi publicado em uma das maiores e conceituadas revistas internacionais para divulgação de pesquisas na área de botânica a “Phytotaxa”, sediada na Nova Zelândia. O trabalho apresenta a descrição detalhada da espécie, além de fotografias e ilustrações da nova espécie; apresenta ainda o mapa de ocorrência, o estado de conservação e dados que comparam a nova espécie com as mais próximas já conhecidas pela ciência.

“A descoberta de uma nova espécie para a ciência abre um leque de oportunidades que vai desde a possibilidade de utilização desta espécie para a pesquisa com novos medicamentos envolvendo a geração de renda e utilização industrial do vegetal, até mesmo na tomada de decisões para a gestão ambiental, que pode resultar na criação de novas áreas de preservação ambiental para a conservação dos sítios em que a nova espécie habita”, afirma o professor Genilson Alves.

A nova planta, Calea diamantinensis G.A. Reis-Silva & J.N. Nakaj, será inserida no banco de dados da FBO (Flora do Brasil On Line), grupo de pesquisadores liderados pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que visa até o fim de 2020, listar toda a flora brasileira.

“Trabalhos desse tipo são cruciais para o conhecimento da biodiversidade brasileira e vão muito além de gerar listas de espécies, envolvem o reconhecimento de suas características diagnósticas, bem como dados de distribuição geográfica e ecológicos”, destaca Genilson Alves.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: IFPI

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