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Quem quiser viajar de classe executiva que pague do próprio bolso”, diz Assis a ministro interino

Foto: Lucio Bernardo Jr - Câmara dos Deputados
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A inclusão de parlamentares no rol de autorizações para utilizar a classe executiva em voos internacionais, o aumento da meta fiscal de R$ 96,7 para 170,5 bilhões e o impacto dos projetos de lei de reajuste aprovados pelo Congresso Nacional no governo interino foram os questionamentos feitos pelo deputado federal Assis Carvalho (PT)/PI) ao ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, durante audiência pública realizada nesta quinta-feira (16) pela Comissão Mista do Orçamento, da qual o Assis é membro efetivo.

O ministro interino explanou o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO/2017) que, segundo ele, terá que ser revisto após a aprovação da nova meta fiscal. E respondeu a perguntas de parlamentares.

O deputado Assis Carvalho questionou o ministro sobre o aumento da meta fiscal aprovado pelo Congresso Nacional. “Em março deste ano, quando o então governo Dilma enviou a alteração da meta com déficit de R$ 96,7 bilhões, foi criticada a possibilidade de enviar um cheque em branco desse valor para o governo. Agora, o governo interino aprovou a alteração dessa mesma meta em R$ 170,5 bi. O que mudou?”, indagou Assis.

Assis Carvalho questionou também a inclusão de parlamentares, dentre outras autoridades, no rol de autorizações para utilizar a classe executiva em voos internacionais. “Eu sou deputado e não vejo problema nenhum em viajar de classe econômica. Quero entender o motivo dessa separação entre as pessoas e dessa inclusão em classe executiva”, perguntou. “Quem quiser viajar de classe executiva que pague do próprio bolso. Vou fazer uma emenda para retirar isso do PLDO 2017”, informou o deputado Assis.

O parlamentar pediu ainda explicações sobre a estimativa de impacto dos projetos de lei de reajuste aprovados pelo Congresso Nacional já no governo interino. O ministro interino afirmou ter havido um erro técnico no cálculo. E que o valor que ele afirmou em entrevista que seria de R$ 52 bi, na verdade, será de R$ 67 bilhões.

Fonte: ASCOM 

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