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Servidores da rede estadual de educação mantêm greve

Em Assembleia Geral no último dia, 10, no Clube do Sinte-PI, a deliberação dos trabalhadores de educação foi de não iniciar o período letivo de 2017, até que o governador receba os servidores e apresente uma proposta a categoria.

 

Segundo Paulina, presidente regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação- Sinte, as pautas da greve são, “ o reajuste salarial do professor que conforme a lei 11.738/2008 diz que o piso dos professores é pago todo mês de janeiro, de forma linear e integral, a outra pauta é o reajuste dos funcionários de escola que estamos solicitando que seja de 7,64%, e também as condições de trabalho dos profissionais da educação e ao mesmo tempo discutindo a reforma da previdência, que está preste a cair sobre todos nós”.

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A Lei Federal estabeleceu regra para pagamento do piso nacional para professores, com reajuste de 7,64%. O piso nacional foi de R$ 2.135 para R$ 2.298. O Piauí já pagava acima do piso, o valor de R$ 2.634,65.
Nesta segunda-feira, 13, o governador Wellington Dias, determinou que todos os alunos devem comparecer à escola em que está matriculado, alegando que o movimento de greve é ilegal. “Nossa prioridade é a educação, aplicamos o reajuste, honramos a tabela de pagamento e já tínhamos agendado com o Sinte uma reunião para abril para ver a possibilidade de antecipar a segunda parcela do reajuste, conforme o comportamento positivo das receitas e contas do Estado”, explica o governador.

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Em reposta a determinação do govenador Wellington Dias em iniciar as aulas, Paulina relata o que gestor fez com o piso dos professores, “Na verdade o que governo diz é uma falácia. O piso dos professores é uma coisa e no estado Piauí, quando surgiu a proposta de piso de 2009 para cá, ele integrou ao vencimento a nossa regência de classe que naquele tempo era um percentual de 40% do nosso salário. Então quando soma a regência com o vencimento ultrapassa o valor do piso. Ele fez isso na gestão passada sem a autorização da classe trabalhadora”.

 
O professor Reginaldo explana a adesão das escolas de tempo integral a greve. “Primeira a falta de estrutura, nós estamos há 4 anos com a escola de tempo integral e não tivemos um reparo, segundo a questão do piso salarial que é uma lei nacional e o governo está descumprindo, então nós vamos ter que descumprir com ele também. Já tivemos aumentos maiores que este e não houve manifesto de greve. Não somos a favor de greve, mas é a única arma que temos para recorrer ao governo”.

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A presidente afirma que enquanto não acontecer uma reunião pacifica com o governador as aulas não retornarão. “Nós não iremos retorn

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