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Taxistas e clientes se envolvem em briga noturna e trocam acusações

Três jovens prestaram queixa à polícia após terem se envolvido em uma briga com taxistas na madrugada desta segunda-feira (01), próxima à avenida João XXIII, zona Leste de Teresina.

 

O produtor de eventos Diego Magno, 26 anos, teria sofrido agressões por um grupo de taxistas, enquanto sua namorada Thâmara Peres, 22 anos e uma amiga do casal Jorgianne Cavalcante, 24 anos tentavam socorrê-lo. A cooperativa alega que o taxista foi agredido primeiro pelo jovem, que também teria supostamente amassado o veículo.

Segundo Thâmara Peres, estudante de Odontologia, após reclamarem da demora do taxista, que informaram ter passado mais de meia-hora para atender aos chamados, houve uma discussão dentro do veículo e eles resolveram descer para procurar outro táxi.
“Quando a gente já estava dentro do outro carro, ele veio com o carro dele e trancou o que a gente estava e puxou o Diego para fora e começou a bater nele. Tinha uns dez taxistas espancando o Diego, dois estavam armados com facas, que só não furaram ele, porque a gente entrava na frente e gritava muito”, relembra a universitária.
Segundo ela, eles só pararam quando ela correu para a avenida pedindo socorro e vieram dois carros com ela. Eles saíram deixando Diego muito machucado. O produtor de eventos foi levado para o Hospital do Prontomed onde passou o dia em observação.
“Fomos pegá-lo agora no hospital e passou por uma série de exames. Está muito machucado no nariz, na testa, levou coronhadas de faca na cabeça”, descreve a namorada da vítima, que o acompanha, após saída do hospital.
Thâmara diz que viveu um pesadelo e não conseguiu dormir por conta dos acontecimentos. “Eu chamei essa empresa porque já era cadastrada. Você pega um taxi para ficar mais segura e passa por uma situação constrangedora dessas, de medo, pânico e terror. É um absurdo”, afirmou a estudante de Odontologia.
Cooperativa Rádio Táxi
O diretor da Cooperativa Rádio Taxi, Fernando Lima, confirmou que houve agressões, mas que tudo teria começado com o jovem. “Nós instauramos um inquérito para saber o que aconteceu. Mas, o que o taxista nos relatou foi que o jovem estava com sintomas de embriaguez, e teria lhe dado um murro nas costas, além de ter amassado o seu carro, com chutes. Então ele chamou reforço”, explicou o diretor condenando as atitudes do cooperado e do jovem.
“O táxi demorou 17 minutos, de acordo com o sistema. Foi chamado às 2h12 e chegou às 2h29, o próprio Diego disse que tinha bebido demais e não é a primeira vez que temos problemas com ele. Mas, estamos tomando todas as providências, jamais apoiamos atos de violência dentro de nosso cooperativa. Nada justifica”, afirmou Fernando Lima.
Um inquérito administrativo foi instaurado e um advogado irá tomar o depoimento de todos os envolvidos, para que caso seja constatado algum erro por parte do taxista ele será desvinculado. “Ele já tem oito anos conosco, mas se for constatado algum excesso, ele não ficará mais. Nada justificar a violência. Nós dependemos dos nossos clientes”, destacou.
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