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Governador diz não ter como atender reivindicações

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Após os docentes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) deflagrarem greve nesta segunda-feira (18), o governador Wellington Dias (PT) declarou que, pela atual situação financeira do Estado, não tem como atender as demandas reivindicadas pela categoria.

“Eu disse aos líderes que é preciso sensatez. Na verdade nós temos uma situação em que o estado atingiu o limite na Lei de Responsabilidade Fiscal, ou seja, a lei impede que haja reajuste salarial, chamamento de concursados, promoção, ou seja, estamos fazendo um esforço, inclusive cortando na carne, cortando despesas para poder se adequar a esse processo”, explicou Dias.

O movimento grevista, que Governador diz não ter como atender reivindicações contempla os sete campi da UESPI espalhados pela capital e interior do Piauí, cobra o cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, que implica na implantação de progressões, promoções e mudanças de regime de trabalho para os servidores.

A greve acontece justamente em meio a discussão da Reforma Administrativa proposta pelo poder Executivo, que pretende reduzir despesas e readequar a situação financeira da máquina pública estadual. “Agora é aguardar os resultados, mas enquanto isso não é possível (atender as reivindicações), até porque não creio que ninguém vai fazer greve para pedir uma coisa ilegal”, afirmou o governador.

Deputados aceleram tramitação da reforma no parlamento e aprovam mais uma mensagem encaminhada pelo governo 

A tramitação da reforma administrativa segue de forma acelerada na Assembleia Legislativa. Nessa segunda-feira (18), o plenário da casa aprovou por unanimidade a mensagem número 02 do pacote de medidas encaminhado pelo governador Wellington Dias (PT). A matéria, que trata, entre outros pontos, da extinção da Fundação Cepro, obteve o voto favorável dos 24 deputados presentes na sessão.

Os deputados também aprovaram a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que modifica as atribuições da Controladoria Geral do Estado e a Procuradoria Geral do Estado. A PEC altera os Artigos 150 e 152 da Constituição Estadual assegurando aos procuradores do Estado a estabilidade no serviço público após três anos de exercício na atividade e determina que sejam encaminhados à Procuradoria Geral do Estado os processos que envolvam servidores públicos, à exceção dos policiais militares e civis.

Nos próximos dias, as comissões técnicas da Assembleia Legislativa devem voltar a se reunir, de maneira extraordinária, para dar continuidade à análise das mensagens da reforma administrativa. O foco deve ficar nas propostas que tratam da reestruturação da máquina pública, através da extinção e fusão de unidades administrativas.

As votações da reforma administrativa devem ser encerradas ainda no mês de março, uma vez que a matéria tramita em regime de urgência na Assembleia Legislativa. O próximo dia 30 de março é o prazo de conclusão estabelecido pelo presidente da casa, Themístocles Filho (MDB).

Fonte: Portal O Dia

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