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Motoristas paralisam 100% dos ônibus e só voltam após pagamento de salários

Teresina amanheceu sem ônibus nas ruas e com garagens lotadas nesta quinta-feira (21). Motoristas e cobradores paralisaram as atividades devido ao atraso na 2ª parcela do salário. A categoria afirma que só volta ao trabalho quando a situação for regularizada.

“Esse problema de atraso no salário vem há dois anos desde quando começou a integração. Prefeitura e Setut, em uma queda de braço, vêm prejudicando não só os trabalhadores, mas a própria qualidade do trabalho”, explicou Fernando Feijão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários de Teresina (Sintetro).

Segundo ele,  a prefeitura de Teresina ficou de repassar R$ 1 milhão aos empresários para que estes regularizassem o salário de motoristas e cobradores.

“Vamos aguardar que o dinheiro esteja na conta. O empresário diz que não confia na Prefeitura. Por que nós temos que confiar? A Prefeitura vem dificultando essa situação, o empresário diz que não tem dinheiro e a gente fica no meio dessa bola de neve e penalizando quem precisa do transporte”, disse Feijão.

O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (Setut) enviou uma nota sobre seu posicionamento em relação à paralisação dos rodoviários. O Setut explica que houve uma reunião na tarde de ontem e mesmo com a sinalização de pagamento não tinha como evitar o movimento. Os empresarios lamentam os transtornos e afirmam que a instabilidade é devido a uma dívida da Prefeitura de R$ 12 milhões somente de 2017, junto aos quatro consórcios.

Posicionamento SETUT

Mesmo após ter sido acertado em reunião ocorrida no Tribunal Regional Trabalho, na tarde desta quarta-feira dia 20, de que a Prefeitura Municipal de Teresina faria o repasse para as empresas prestadoras do serviço de transporte público, para que as mesmas pudessem realizar o pagamento do adiantamento salarial neste dia 21, dos motoristas e cobradores, o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte (Sintetro) não conseguiu evitar que o sistema amanhecesse sem seu funcionamento normal.

Dessa forma, o Setut lamenta imensamente os transtornos ocasionados, mas informa à população teresinense que a ocorrência dessa instabilidade financeira se deve ao fato de a Prefeitura possuir uma dívida junto aos quatro consórcios que operam na cidade, no valor de mais de R$ 12 milhões, somente do ano de 2017.

Fonte:Cidade verde

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